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Brasil A Caixa Econômica Federal inicia empréstimos consignados com a garantia do FGTS em 26 de setembro

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Quem desobedecer poderá ter a permissão revogada pela Caixa unilateralmente. (Foto: Agência Brasil)

A Caixa Econômica Federal se comprometeu com o governo a começar a oferecer crédito consignado com garantia do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aos trabalhadores do setor privado no dia 26 de setembro. A taxa de juros a ser cobrada dos tomadores ainda está sendo definida com o Ministério do Trabalho. Mas, segundo resolução do Conselho Curador do FGTS, o teto é de 3,5% ao mês e o prazo máximo de pagamento, de 48 meses.

Nessa modalidade de crédito, o trabalhador pode oferecer como garantia até 10% do saldo da conta vinculada do FGTS mais a multa integral nas demissões sem justa causa, de 40%.

Na tentativa de destravar o crédito em condições mais favoráveis, o governo aprovou há dois anos uma lei que permite usar os recursos do FGTS como garantia de consignado. Mas os bancos não se interessaram, alegando que os juros não cobriam o custo da operação, além de dificuldades em fiscalizar se os tomadores não usariam a mesma garantia em mais de uma operação. Diante disso, o governo decidiu fazer ajustes operacionais e usar os bancos público para puxar os concorrentes.

Segundo o Ministério do Trabalho, essa linha de financiamento estará à disposição de 36,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada, que poderão solicitar empréstimo com taxas de juros mais baratas, nas agências da Caixa. A pasta também negocia a mesma medida com o Banco do Brasil.

Imóveis retomados

Com a alta inadimplência nos financiamentos imobiliários provocada pela crise econômica, o número de imóveis retomados pelos bancos disparou nos últimos anos. Desde o início de 2014, as cinco maiores instituições financeiras do País retomaram R$ 11,5 bilhões em imóveis por falta de pagamento. O setor estima que essa cifra corresponde a cerca de 70 mil casas e apartamentos.

A inadimplência cresceu à medida que a crise elevou o desemprego e reduziu a capacidade financeira das famílias. Atualmente, os cinco maiores bancos têm o volume recorde de R$ 13,7 bilhões em imóveis à espera de um interessado – incluindo as unidades que já estavam no estoque –, cifra que cresceu 745% em quatro anos e meio.

Números nos balanços do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander revelam que, juntas, as instituições tiveram aumento médio de quase R$ 2 bilhões no volume de imóveis retomados a cada ano entre 2014 e o ano passado. O ritmo continua forte em 2018 e, em apenas seis meses, bancos tomaram mais R$ 1,48 bilhão em casas e apartamentos de inadimplentes.

A líder no setor imobiliário, a Caixa, encabeça esse movimento, com cerca de 70% desse total de unidades retomadas. Em junho, eram cerca de 47 mil imóveis de clientes que, somados, valiam R$ 9,1 bilhões. Em 2016, o estoque era menos da metade: 23 mil unidades.

O mesmo fenômeno acontece nos concorrentes, ainda que com ritmo um pouco menos intenso. Desde o início de 2014, Bradesco, Santander e Itaú somaram, cada, cerca de R$ 1 bilhão a essa carteira. O BB teve aumento menos expressivo, com R$ 116 milhões no período.

 

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https://www.osul.com.br/a-caixa-economica-federal-inicia-emprestimos-consignados-com-garantia-do-fgts-em-26-de-setembro/ A Caixa Econômica Federal inicia empréstimos consignados com a garantia do FGTS em 26 de setembro 2018-09-01
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