Segunda-feira, 09 de junho de 2025

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Armando Burd Transição gaúcha

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Eliseu Padilha (E) e Onyx Lorenzoni se reuniram para a troca de informações. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Pela primeira vez, o ritual de negociações entre o governo que entra e o que sai é conduzido por dois políticos gaúchos. De 2003 a 2015, os deputados federais Onyx Lorenzoni e Eliseu Padilha conviveram em comissões técnicas e no plenário da Câmara, defendendo projetos do Rio Grande do Sul.

Como chefe da Casa Civil da Presidência da República, o gabinete de Padilha é a escala de prefeitos gaúchos que vão a Brasília para buscar orientações, agilizar processos e liberar recursos. Não será diferente com Onyx, que assumirá o mesmo cargo.

Promete dar um jeito na ferida

O ministro Paulo Guedes ficou irritado ao ler, ontem, relatório do Banco Mundial que classifica 190 países em relação à facilidade de fazer negócios. A posição do Brasil é a de número 109. O festival de obstáculos promovido por burocratas empedernidos afugenta investimentos.

Errou em tudo

Fernando Collor também unificou os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio. Porém, entregou o comando à novata e incompetente Zélia Cardoso de Mello, que fez fiasco com o criminoso confisco da poupança.

Em exame

As sugestões que Bolsonaro tem recebido com mais frequência de lideranças que o apoiam: vender o Aero Lula, suspender os voos de ministros com jatinhos da FAB nos finais de semana e criar uma central de automóveis para o 1º escalão, dispensando os motoristas particulares.

Previsível

O governo do Estado prevê começar a pagar os salários de outubro ao funcionalismo público a partir de 12 de novembro. A notícia não pode surpreender. Estava prevista desde março de 2015. Tem mais: há três décadas, e com poucos anos de exceção, as despesas superam as receitas. As tímidas medidas propostas pelo Executivo para minorar a crise foram quase sempre rejeitadas pela Assembleia Legislativa. A bola de neve cresceu.

Ninguém encontra a saída

A nota oficial de 38 linhas, emitida ontem pela Secretaria da Fazenda para justificar mias um atraso no repasse de salários, ficará armazenada no computador. Daqui a 30 dias será reeditada.

Esperança

Prestadores de serviços em campanhas eleitorais, que não cobraram de forma antecipada, fazem as últimas tentativas para receber durante este mês. Depois, lançarão na conta de perdas e danos.

Sem demora

Sexta-feira passada, último dia da propaganda em rádio e TV, esta coluna sugeriu que partidos políticos, marqueteiros e Justiça Eleitoral se voltassem à revisão do formato para apresentar os candidatos. Os espaços se caracterizam por anacronismo, demagogia e falta de criatividade. A repetição de chavões como “vou trabalhar por você” tornou-se monótona e irritante.

Não dá para voltarem a pensar no assunto lá pela metade de 2018, quando haverá nova campanha.

Não vale a pena ver de novo

A propaganda, nos moldes atuais, é a negação da política. Primeiro, porque se tornou compulsória e desinteressante na sua essência. Em segundo lugar, fica distante de avaliações sobre orçamento, não expõe opiniões fundamentadas problemas da população e muito menos nitidez ideológica.

Última chance

Cenas explícitas do clientelismo eleitoral e subdesenvolvido: prefeitos correm atrás de senadores e deputados federais para convencê-los a incluir seus municípios nas emendas parlamentares. O prazo de recebimento das propostas vai se encerrar no dia 8 deste mês. No total, nada desprezíveis 14 bilhões e 570 milhões de reais.

Olhando de perto

A equipe do futuro governo federal estuda o que ocorreu no México de 1983 a 1993: foram privatizadas 940 das 1.155 empresas estatais. A arrecadação de 23 bilhões de dólares serviu para abater parte da dívida externa.

Dará uma virada

A participação no Fórum Econômico Mundial de Davos entra na agenda do futuro presidente Jair Bolsonaro. O auditório vai esperar com expectativa o pronunciamento após 13 anos de posicionamentos do PT e três do MDB.

Desprezo

O site da Câmara dos Deputados informa: “A comissão especial que analisa o novo Código de Processo Penal cancelou a reunião que faria ontem para discutir o substitutivo apresentado pelo relator, deputado João Campos, do PRB de Goiás. A análise do texto já foi adiada várias vezes. Ainda não foi marcada data para nova reunião”.

Faltou acrescentar: a população brasileira vive sob absoluta segurança. Sai de suas casas, de dia e à noite, sem qualquer temor de violência. Por que, então, um novo Código?

Para amenizar

Filosofia de para-choque de caminhão: salvem o nosso planeta, é o único que tem Carnaval.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/transicao-gaucha/ Transição gaúcha 2018-11-01
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