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Brasil Em uma tentativa de quebrar a hegemonia do MDB e frear a articulação de Renan Calheiros, senadores cogitam apoiar a candidatura de Tasso Jereissati à presidência do Senado

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Relator da proposta cria mecanismo para que governadores e prefeitos revejam regras de aposentadoria. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Em uma tentativa de quebrar a hegemonia do MDB no comando do Senado e frear a articulação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para voltar à presidência da Casa, senadores eleitos do PSDB, PDT, PPS, Rede e setores do PSL avaliam apoiar a candidatura de Tasso Jereissati (PSDB-CE).

O nome do tucano conta com a simpatia do senador eleito Cid Gomes (PDT-CE), que foi adversário político de Tasso no Ceará, e também do bloco PPS, PDT e Rede, que soma 14 senadores.

“Tasso é um nome excelente, tem o perfil. Uma das nossas preocupações é termos alguém respeitável, que possa elevar o nome do Senado, mas não podemos ter um nome só. Nosso objetivo é compor uma maioria e, para isso, é preciso abrir portas”, disse Cid Gomes.

A bancada do PSDB, que conta com oito senadores (e deve receber mais uma parlamentar, Maisa Gomez, do Acre), apoia o nome de Tasso, o que daria a ele, na largada, 23 votos.

A movimentação ocorre no momento em que aliados do presidente eleito, Jair Bolsonaro, vislumbram dificuldades no Senado devido à fragmentação partidária registrada na eleição.

A pedido de Bolsonaro, o PSL não deve disputar a presidência da Casa e o presidente eleito tem dito não pretender atuar na disputa. A sigla, porém, rejeita Renan. Um cenário avaliado pelo PSL é o de apoiar o senador David Alcolumbre (DEM-AP), mas, se ele não se viabilizar, Tasso é visto como uma opção “moderada”.

O senador tucano se reuniu na semana passada com a depurada eleita Joice Hasselmann (PSL-SP). Quando questionado sobre sua candidatura, Tasso diz que, se for apoiado por um conjunto de partidos, aceita o “desafio”.

Oposição. O PT até agora não fez uma discussão formal sobre a posição do partido na escolha do presidente do Senado. Segundo o senador Humberto Costa (PT-PE), líder da legenda na Casa, a sigla defende a manutenção da regra da proporcionalidade – pela qual o MDB, que tem a maior bancada, indica o presidente – como forma de blindar o Senado de um possível avanço do Executivo.

“Tem de ser alguém com autonomia e independência. Viemos de dois períodos com o Executivo fraco (Dilma Rousseff e Michel Temer), Legislativo fraco por causa da Lava Jato e Judiciário forte. Agora, precisamos de alguém para enfrentar o Executivo e até o Judiciário”, disse Costa.

O líder petista não quis falar em nomes, mas outros senadores da sigla, em conversas reservadas, disseram que, caso Renan não se viabilize, o PT pode apoiar um outro nome, como o de Tasso, já que os petistas não ficariam em hipótese alguma ao lado de Simone Tebet (MDB-MS).

Senado banca viagem

O Senado gastou R$ 127.298,70 para mandar três senadores da oposição e em final de mandato para a Coreia do Norte de 20 de novembro até este domingo, 2 de dezembro.

Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), Roberto Requião (MDB-PR) e Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) embarcaram no dia 20 rumo a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, primeira escala da viagem.

De acordo com o requerimento apresentado por Grazziotin, “os objetivos da missão são o estreitamento da cooperação entre a Assembleia Popular Suprema da República Popular Democrática da Coreia e o Senado Federal, mediante encontros com parlamentares e outras autoridades daquele país”.

A senadora é presidente do grupo parlamentar de amizade Brasil-Coreia do Norte, instalado em junho.

O Brasil mantém relações diplomáticas com a Coreia do Norte desde 2001 e é o único país das Américas a ter embaixada em Pyongyang, desde 2009. Dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior mostram que as relações comerciais com a ditadura asiática são tímidas. O Brasil exportou US$ 3,2 milhões para a Coreia do Norte de janeiro a outubro deste ano.

O país ocupa a 179ª posição no ranking de exportações brasileiras, em um total de 240 países e protetorados. Entre os principais itens exportados estão ferro, aço, café, chá, tabaco e madeira.

Também entre janeiro e outubro, o Brasil importou aços laminados, bombas para combustíveis, lubrificantes e chapas de plástico, totalizando só US$ 647,6 mil (138º de 228).

Além de cerca de R$ 16 mil em diárias para cada senador —valor que cobre as despesas com hospedagem, segundo informou o gabinete de Vanessa Grazziotin—, o Senado bancou seguros de viagem, que variaram entre R$ 330,24 e R$ 495,51. Também saíram dos cofres públicos os recursos para pagar os deslocamentos de cada senador a Guarulhos, de onde saiu o voo, e as passagens do percurso Guarulhos-Dubai-Pequim-Dubai-Guarulhos, a R$ 23.816,96, cada.

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