Sábado, 03 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 13 de fevereiro de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Jair Soares, ex-ministro da Previdência Social e ex-governador do Estado, manifesta-se sobre tema que esta coluna tem destacado: “Desde o governo Fernando Henrique Cardoso, vejo com muita tristeza que vamos para a sexta reforma da Previdência. E ainda falam em aumentar o desconto dos aposentados, que hoje pagam novamente.”
Profundo conhecedor
Adiante, Jair Soares acrescenta: “A visão do deputado Elói Chaves com sua lei de 1923, que oficializou a Previdência no Brasil, foi salutar. Desde a criação e durante 35 anos, o sistema só amealhou recursos com a contribuição obrigatória dos trabalhadores. (…) Os gestores desviaram gigantescos recursos para outras finalidades como a construção de Brasília, que raspou o dinheiro de Institutos como IAPB, IAPC, IAPI, Ipase, entre outros. Se existissem reservas, o sistema se sustentaria. Bastaria aplicar os fundamentos da Previdência que são os cálculos atuariais, demográficos e matemáticos, coisa que há muito tempo não fazem.”
Para testar o prestígio
A assessoria tem aconselhado o presidente Jair Bolsonaro a ressuscitar os showmícios quando começar a visitar as principais capitais do país, a partir do segundo semestre.
Termômetro não se mexeu
O Executivo passou incólume na sessão plenária da Assembleia Legislativa, ontem, a mais concorrida da semana. Nenhuma crítica ou ataque de deputados da oposição, fato que era costumeiro no governo anterior.
Lentes do otimismo
Na tribuna e fora dela, deputados estaduais de primeira viagem têm manifestado a vontade de ajudar na solução dos graves problemas do Estado. Só não trouxeram as fórmulas.
Discernimento
Sobre intenções, certa vez o chefe dos escoteiros perguntou a um novo integrante do grupo se tinha praticado uma boa ação. O jovem respondeu que ajudou uma senhora de idade avançada a atravessar uma avenida. Veio a pergunta: “E foi fácil?” A resposta: “Que nada, ela não queria atravessar de jeito nenhum.”
Pé no freio
Ocorreu ontem, durante a sessão plenária, a primeira intervenção da mesa diretora este ano para retirada de palavras antiparlamentares dos registros taquigráficos. O deputado Rodrigo Maroni alegou que não foi intencional. Então, ocorreu empolgação de estreante.
Arsenal suprido
Sofia Cavedon deixou a Câmara de Porto Alegre e se transferiu para a Assembleia Legislativa. Só não trocou o alvo: da tribuna, a deputada disparou ontem contra o prefeito Nelson Marchezan Júnior, criticando a falta d’água e a omissão do DMAE.
Por onde começar
Deputados federais estão num dilema para definir se o pacote anticrime é mais importante que a reforma da Previdência. Caso entre mais um projeto de peso no bolo, deixarão o dilema para entrar num “trilema”.
Limpeza da área
Alcolumbre não quer saber de inimigo na trincheira: dispensou ontem o diretor da Polícia do Senado ligado a Renan Calheiros. Outros do mesmo time estão na lista.
Onde andam?
Continua o sobe e desce de mesas, cadeiras, armários, prateleiras e outros objetos pelos andares do Centro Administrativo do Estado. Nas duas portarias, as informações sobre a localização de secretarias ainda são imprecisas. Os funcionários se esforçam, mas dificilmente acertam.
Há 15 anos
A 13 de fevereiro de 2004, surgiu a primeira denúncia de corrupção envolvendo integrante do governo do PT. Resultou na demissão de Waldomiro Diniz, subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil do Palácio do Planalto. Subordinado a José Dirceu, Diniz pedia doações de campanha e propina a banqueiros cariocas do jogo do bicho.
Escolha entre extremos
Há presidentes e governadores que preferem enfrentar maioria organizada contra o Executivo. Acham que maioria desorganizada e a favor dá mais trabalho.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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