Terça-feira, 30 de abril de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Militares venezuelanos sequestrados por indígenas fizeram um apelo ao presidente Nicolás Maduro para que ponha um fim à violência no país

Compartilhe esta notícia:

A tenente Grecia Del Valle Roque Castillo em apelo a Maduro. (Foto: Reprodução)

Quatro membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) continuavam, neste sábado (23), sequestrados por indígenas venezuelanos em algum lugar próximo à cidade de Santa Elena, na fronteira com o Brasil. A ação foi a resposta das comunidades indígenas locais ao assassinato, na última sexta-feira (22), de dois de seus integrantes (outras versões falam em três mortes) quanto tentavam impedir a passagem de militares e blindados mobilizados para reforçar o bloqueio na região e impedir a chegada de ajuda internacional. As informações são do jornal O Globo e da Agência Brasil.

Em vídeo divulgado na rede social Twitter, uma das sequestradas, a tenente Grecia Del Valle Roque Castillo fez um apelo ao presidente Nicolás Maduro e ao ministro da Defesa, general Vladimir Padrino López:

“Presidente, veja o que está acontecendo, veja que não podemos fazer nada”, declarou Grecia, em lágrimas. A tenente venezuelana disse ser mãe de um menino de 11 anos e desejar “um futuro melhor” para ele. Grecia também pediu desculpas à comunidade indígena pelo ataque da última sexta-feira e enviou um recado ao ministro da Defesa:

“Padrino López, meu general, pense bem o que vai fazer, não atue com violência contra a comunidade indígena, que não está fazendo nada.”

Os incidentes violentos da última sexta-feira deixaram pelo menos 15 feridos, dos quais nove foram trasladados para o hospital de Boa Vista, segundo informou a Secretaria de Saúde de Roraima. Um dos indígenas atacado, identificado como Salomón Pérez, contou que ele e outros companheiros estavam conversando com um general da GNB para pedir a abertura da fronteira e o ingresso da ajuda humanitária quando começaram os disparos.

As pessoas estavam em sua comunidade, tranquilas, quando os militares chegaram e começaram a disparar”, disse Salomón, um dos transferidos, por falta de insumos médicos na Venezuela, para o hospital de Boa Vista.

Os vídeos da tenente sequestrada foram divulgados pela jornalista venezuelana Sebastiana Barraez, uma das mais bem informadas sobre o mundo militar de seu país.

O choque entre indígenas e militares do lado venezuelano da fronteira elevou a tensão na região e, segundo deputados opositores que estão no local, entre eles Americo de Grazia, existe debate entre membros da GNB sobre o que fazer para resolver o conflito. Por enquanto, a repressão foi interrompida e a GNB está aguardando novas instruções superiores.

Mortos

O governo de Roraima informou neste sábado (23) que dois venezuelanos morreram em confrontos em uma área perto da fronteira da Venezuela com o Brasil. Desde o início do dia, o clima é de tensão na região fronteiriça. Forças de segurança venezuelanas bloqueiam a entrada de ajuda humanitária e manifestantes protestam para a entrada de alimentos e remédios no país.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Se aprovarem o texto da reforma da Previdência sem alterações, os deputados federais poderão perder quase 24 mil reais por ano de seus rendimentos
O ministro Ricardo Lewandowski liberou os vídeos da sessão do Supremo que determinou a prisão domiciliar de um operador de propinas do PSDB
https://www.osul.com.br/militares-venezuelanos-sequestrados-por-indigenas-fizeram-um-apelo-ao-presidente-nicolas-maduro-para-que-ponha-um-fim-a-violencia-no-pais/ Militares venezuelanos sequestrados por indígenas fizeram um apelo ao presidente Nicolás Maduro para que ponha um fim à violência no país 2019-02-23
Deixe seu comentário
Pode te interessar