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Notícias A prefeitura discute o ensino de língua portuguesa para imigrantes e refugiados que vivem em Porto Alegre

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Em 2018, cerca de 3,76 mil estrangeiros viviam na Capital gaúcha. (Foto: Arquivo/PMPA)

Entendendo o papel fundamental do ensino da língua portuguesa brasileira para imigrantes e refugiados residentes no Brasil, e diante da crescente demanda desse segmento populacional por cursos do idioma, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Esporte de Porto Alegre realizou uma reunião técnica para discutir o assunto.

O encontro, por meio da Upide (Unidade dos Povos Indígenas e Direitos Específicos), ligada à Coordenadoria-Geral de Direitos Humanos da capital gaúcha, ocorreu no auditório da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão.

A iniciativa surgiu após um estudo que resultou no “Diagnóstico de Cursos de Português para Imigrantes e Refugiados em Porto Alegre”, apresentando em plenária do Comitê Municipal de Atenção aos Imigrantes, Refugiados, Apátridas e Vítimas de Tráfico de Pessoas.

O órgão colegiado e interinstitucional foi instituído com a finalidade de formular e acompanhar políticas públicas dirigidas aos imigrantes, refugiados, apátridas e vítimas de tráfico de pessoas. Desse grupo veio o entendimento de que seria construtivo um momento de aproximação, diálogo, reflexão e articulação entre as diferentes iniciativas e a Upide, responsável por promover e garantir os direitos sociais de imigrantes e refugiados no âmbito da administração da prefeitura.

Realidade específica

De acordo com o coordenador da unidade, Guilherme Fuhr, a pessoa imigrante ou refugiada está inserida em uma realidade social muito específica desde que egressa de seu país e migra para outro em busca de melhores condições de vida: “Muitas vezes, ela se vê forçada a imigrar por questões de crise humanitária provocada por desastres naturais ou conflitos políticos e econômicos em sua terra natal”.

“Uma vez imerso em outro país, o imigrante ou o refugiado tem a comunicação como uma das principais barreiras para integração social e profissional na sociedade e no mercado de trabalho. Frente a isso, achamos necessário o aprendizado da língua, pois ela é um elemento crucial para o desenvolvimento das relações sociais e para as trocas culturais”, acrescentou Fuhr.

A reunião resultou no planejamento e estratégias de divulgação do estudo realizado pela Upide e prospecção de um plano de ações futuras em parceria. Estiveram presentes coordenadores e especialistas de projetos de ensino de português brasileiro para imigrantes e refugiados em Porto Alegre e região metropolitana.

Estatística

Em meados de 2018, a prefeitura de Porto Alegre estimava em cerca de 3,7 mil o número de imigrantes vivendo na cidade, contingente que coloca a cidade em terceiro lugar no ranking brasileiro nesse aspecto. A maioria deles são haitianos, senegaleses e venezuelanos, muitos já integrados ao cenário da capital gaúcha como camelôs e outras ocupações informais.

O Ministério do Trabalho considera (também com base em dados do ano passado) Porto Alegre como uma das capitais do País com maior número de estrangeiros em empregos formais. São mais de 1,7 mil, perdendo apenas para São Paulo e Boa Vista (RR).

(Marcello Campos)

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