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Notícias A safra 2018-2019 segue em evolução no Rio Grande do Sul. Até agora, já foi colhido mais de 35% do total semeado

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Até o momento, são quase 350 mil hectares do cereal totalizados em todo o Estado. (Foto: Divulgação/Governo RS)

A safra 2018-2019 segue em franca expansão no Rio Grande do Sul. Até o momento, foram colhidos até o momento 349,7 mil hectares, ou 35,5% do total semeado (984.081 hectares) em todo o Estado.

O levantamento foi divulgado pela Seção de Política Setorial do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz), com base em dados do Dater (Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural) e do Nates (Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural). Atualmente a produtividade total no RS é de quase 8 toneladas por hectare.

Desempenho por áreas

– Planície Costeira Externa – 55.989 ha (49,6%) de área colhida, produtividade de 7.608 kg/ha;

– Fronteira Oeste – 146.442 ha (48,6%) de área colhida, produtividade de 8.192 kg/ha;

– Campanha – 40.754 ha (29%) de área colhida, produtividade de 7.614 kg/ha;

– Planície Costeira Interna – 40.132 ha (28,9%) de área colhida, produtividade de 7.828 kg/ha;

– Zona Sul – 43.122 ha (27,7%) de área colhida, produtividade de 8.169 kg/ha;

– Depressão Central – 23.305 (17,2%) de área colhida, produtividade de 7.959 kg/ha.

Análises

A região produtora da Planície Costeira Externa (municípios de Capivari do Sul, Mostardas, Palmares do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Torres e Viamão) é a mais adiantada em área colhida, enquanto a maior produtividade até agora é da Fronteira-Oeste.

Já no que se refere ao desempenho por cidade, as mais avançadas na colheita são Viamão (78,4%), Capivari do Sul (71%) e Palmares do Sul (58%).

O engenheiro agrônomo Vagner Martini dos Santos, do Irga, destaca as condições climatológicas favoráveis como principal fator a contribuir para o avanço da colheita: “Com quase metade da área colhida, mais de 70% da semeadura foi feita no período ideal de “janela” compreendida pelo período entre o fim de setembro e meados de novembro)”.

Ainda segundo ele, a principal vantagem foi o clima que nesta safra foi mais seco do que o habitual. Outro ponto levado em consideração foi a redução de 14% (em torno de 28 mil hectares) de área semeada em relação à safra anterior (2017-2018).

Santos também enfatiza que a Planície Costeira Externa não sofreu com as fortes chuvas como as regiões Fronteira Oeste e parte da Zona Sul. E, portanto, não sofreu perdas significativas como as duas citadas.

“Em torno de 99% das lavouras dessa área estão no período de maturação do grão. Se mantivermos o ritmo atual de colheita do cereal, a expectativa é que esteja quase tudo colhido no fim de abril na regional da Planície Costeira Externa”, conclui o engenheiro.

(Marcello Campos)

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