Quarta-feira, 19 de novembro de 2025

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Ciência Empresa britânica faz testes e anuncia grande avanço nas viagens espaciais

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Empresa testou com sucesso sua tecnologia de pré-resfriamento, essencial para refrigerar os motores-foguete. (Foto: Reprodução)

A companhia britânica Reaction Engines anunciou um grande avanço tecnológico em seus esforços para construir um avião capaz de viajar ao espaço.

Sediada em Oxfordshire, a empresa testou com sucesso sua tecnologia de pré-resfriamento, essencial para refrigerar os motores-foguete quando estes atingem temperaturas elevadíssimas, ao voar em velocidades três vezes maiores que a do som.

Os pré-refrigeradores da Reaction Engines são formados por quilômetros de tubos metálicos entrelaçados, com revestimentos mais finos que um fio de cabelo humano. Essa tecnologia de pré-refrigeração extrai calor do ar que flui em alta velocidade ao entrar nos motores a jato.

No momento, o sistema é capaz de refrigerar o ar dos 420ºC de temperatura para cerca de 20ºC em um vigésimo de segundo.

“Trata-se de um marco significativo, que leva a tecnologia de pré-refrigeração da Reaction Engines a um desempenho sem paralelo na transferência de calor”, disse o presidente-executivo da Mark Thomas.

Novos testes dos motores Sabre da companhia devem acontecer ainda este ano em Buckinghamshire.

A Reaction Engines foi criada em 1989 por Alan Bond, Richard Varvill e John Scott Scott (morto em 2015), conhecidos como “os três fogueteiros”. Eles deixaram seus empregos para buscar o sonho das viagens espaciais.

Os pesquisadores dedicaram mais de 30 anos ao desenvolvimento de seu “avião espacial” equipados com motores-foguete, concebido para viajar de Londres a Nova York em menos de uma hora, e para levar viajantes ao espaço e trazê-los de volta em voos comerciais de preço acessível.

A Reaction Engines obteve mais de £ 100 milhões (R$ 502 milhões) em capital nos últimos três anos, de investidores estatais e privados como a Boeing, Rolls-Royce e BAE Systems.

Virgin Galactic

Depois de realizar com sucesso um teste tripulado de voo com a nave VSS Unity em fevereiro, a Virgin Galactic instalou nela asas de aeronaves comerciais para o próximo teste, que contará com passageiros civis. “O voo espacial comercial agora é uma realidade”, declarou Wayne Monteith, administrador adjunto da Federal Aviation Administration.

O voo realizado em fevereiro transportou Beth Moses, ex-engenheira da NASA (agência espacial norte-americana) que se tornou a primeira mulher a voar para o espaço em um veículo comercial, ao lado dos pilotos David Mackay e Mike Masucci. Na NASA, Moses trabalhou na montagem da Estação Espacial Internacional e, na Virgin, ela projeta um programa de treinamento de três dias para os futuros turistas espaciais.

Esses passageiros treinarão em uma cabine de testes em uma base no Novo México, e o objetivo de Moses é que os clientes cheguem ao espaço “sem perguntar que barulho eles acabaram de ouvir ou se surpreender com o que eles acabaram de sentir”.

A Virgin Galactic já vendeu mais de 600 ingressos para esta viagem turística ao redor do planeta, com o primeiro voo usando passageiros reais podendo acontecer ainda em 2019. Esse voo real terá 90 minutos de duração e os passageiros poderão experimentar alguns minutos de ausência de peso, além de terem o privilégio de ver a Terra do espaço como se fossem astronautas. Cada ingresso custa US$ 250 mil.

Outras empresas, como Blue Origin e SpaceX, também estão na jogada do turismo espacial, ainda que a Virgin esteja saindo à frente. A Blue Origin ainda está testando sua nave New Shepard, enquanto a SpaceX prometeu o primeiro voo turístico ao espaço para o ano de 2023, quando levará um bilionário japonês e mais até 8 convidados para dar uma volta ao redor da Lua.

 

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