Quinta-feira, 20 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de abril de 2019
Um estudo sobre trabalho escravo foi apresentado na Colômbia, nesta segunda-feira (29), e seu texto reconhece a atuação do Brasil no combate à prática. A informação foi divulgada pelo chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Maurício Krepsky.
“O informe preliminar da pesquisa faz elogios às práticas brasileiras no combate ao trabalho análogo ao de escravo, principalmente ao Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), citado como grupo de elite”, ressalta o especialista. A investigadora sênior da OIM Colômbia, Clemencia Ramírez, destacou que a maioria dos países não contempla o conceito de escravidão moderna com exceção do Brasil.
Auditores-fiscais do Trabalho do Brasil participaram do evento, em Bogotá, que lançou o levantamento, intitulado “Dinâmica da Escravidão Moderna na América Latina e no Caribe a partir da perspectiva do Reino Unido”, realizado pela Organização Internacional para Migrações (OIM), em conjunto com o Foreign Commonwealth Office do Reino Unido.
O Estudo
O objetivo do estudo é contribuir com o desenvolvimento e fortalecimento de políticas e programas de enfrentamento à escravidão que ainda ocorre nos oito países da América Latina observados: Brasil, Colômbia, Venezuela, Haiti, República Dominicana, Costa Rica, El Salvador e Guatemala.
Trabalho escravo
Dados da OIM informam a existência de 258 milhões de migrantes internacionais em todo mundo, dos quais 150 milhões são trabalhadores migrantes. Os detalhes de ações de combate ao trabalho escravo no Brasil estão disponíveis no Radar da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) no site da SIT.