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Notícias Evento em Porto Alegre discute as cirurgias com robôs e o tratamento do diabetes

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O Brasil é o segundo País que mais realiza cirurgias bariátricas no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. (Foto: EBC)

Pioneiro em cirurgia robótica bariátrica no Rio Grande do Sul, o HMV (Hospital Moinhos de Vento) promove nesta sexta-feira e sábado em Porto Alegre um encontro para discutir os avanços na medicina relacionados às doenças metabólicas. O evento começa às 19h no anfiteatro da instituição e conta com o apoio da SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica).

“Diversos estudos têm mostrado os benefícios da cirurgia bariátrica para pacientes que tenham doenças metabólicas como diabetes e hipertensão”, explica o chefe do serviço de Cirurgia Geral do HMV, Artur Seabra. “A intenção é discutir as vantagens da cirurgia, dos mais modernos tratamentos medicamentosos e do uso da robótica em casos complexos.”

A atividade tem como público-alvo colaboradores, alunos de pós-graduação e o corpo clínico do Hospital. O público em geral, entretanto, também pode participar.

Medula óssea

Nestes mesmos dois dias, prossegue no hotel Plaza São Rafael (Centro Histórico da capital gaúcha) mais uma etapa do debate mensal “Grand Round”. A programação, aberta nessa quinta-feira no anfiteatro do HMV, são os TMO (transplantes de medula óssea) realizados na Casa e também na Johns Hopkins Medicine International (Estados Unidos).

Com 28 palestrantes nacionais e três internacionais, o evento reúne 270 participantes de 56 centros transplantadores e centrais reguladoras. O chefe do serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento, Sergio Roithmann, foi um dos destaques da primeira parte. Ele falou sobre a sua trajetória profissional e os primeiros transplantes desse tipo realizados na instituição.

“Uma das ações iniciadas em minha área e que acabou expandida para todo o HMV foi a readequação das pias para lavar as mãos, procedimento que beneficiou todos os pacientes”, contou. Segundo ele, pacientes transplantados ou que aguardam o novo órgão precisam de cuidados extremos, devido à baixa imunidade e ao alto risco de infecções.

Já o professor Ephraim Joseph Fuchs, do departamento de Oncologia da Johns Hopkins, tratou do histórico do transplante haploidêntico. Realizado por doadores familiares parcialmente compatíveis (geralmente com 50% de similaridade), o processo possibilitou um aumento do número doadores.

“Apesar dos riscos iniciais que tínhamos na década de 1980, os avanços na medicina permitiram que realizássemos transplantes haploidênticos com baixos índices de morte”, ressaltou. “Hoje, a cura de hemoglobinopatias graves é possível para a maioria dos pais, o que não costumava ocorrer no passado.”

No laboratório onde atua, em Baltimore (EUA), ele investiga métodos para aumentar as respostas imunológicas contra o câncer no cenário do TMO. A Johns Hopkins realiza em torno de 150 transplantes dessa área por ano.

Quem também falou foi a hematologista Claudia Caceres Astigarraga, do Hospital Moinhos de Vento. Assunto: processo e ambiente para os transplantes na instituição. “Há quatro anos, o hospital fez um grande investimento, incluindo a primeira unidade fechada fora do CTI”, explicou, mencionando os 117 transplantes de medula óssea realizados na instituição – desses, 27 foram realizados por meio de um projeto para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

(Marcello Campos)

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