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| Preso confessou crime e disse que a filha e a namorada autorizaram a morte de família no ABC Paulista

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Ana Flávia Menezes Gonçalves (E) e Carina Ramos são suspeitas de envolvimento no assassinato. (Foto: Reprodução/Instagram)

O terceiro suspeito preso pelo assassinato de uma família encontrada carbonizada em 28 de janeiro no ABC Paulista confessou envolvimento nas mortes e acusou de participação no crime a filha do casal e a namorada dela.

Isso é o que aponta o depoimento que Juliano de Oliveira Ramos Júnior deu à Polícia Civil após ter sido preso na última segunda-feira (3) e ao qual a TV Globo e o portal G1 tiveram acesso. Outros dois suspeitos foram presos. A investigação ainda tenta identificar um sexto suspeito.

Juliano é primo de Carina Ramos, que é namorada de Ana Flávia Gonçalves. Ana Flávia por sua vez é filha do casal de empresários Romuyuki e Flaviana Gonçalves e irmã do filho deles, Juan Victor, de 15 anos.

Romuyuki, Flaviana e Juan foram encontrados mortos e queimados dentro do carro da família na Estrada do Montanhão, em São Bernardo do Campo.

Ana e Carina estão presas temporariamente desde 29 de janeiro no 7º Distrito Policial (DP) de São Bernardo por suspeita de participação no crime, o que elas negam.

Juliano disse à investigação da Delegacia de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo que ele, dois comparsas, Ana Flávia e Carina se reuniram dois dias antes do crime (ocorrido no dia 27 de janeiro) para planejar o roubo à casa da família, num condomínio fechado em Santo André, cidade vizinha a São Bernardo.

O grupo, segundo ele, sabia que havia no imóvel R$ 85 mil. Como não acharam o dinheiro no cofre da residência, torturaram a família. Carina e Flávia teriam concordado com o grupo em matar as vítimas.

Juliano teve a prisão temporária por 30 dias decretada pela Justiça ainda na segunda e foi transferido para uma cadeia de presos provisórios em São Caetano do Sul, também no ABC.

Os cinco presos são investigados por suspeita no envolvimento nas mortes do casal de empresários e do filho deles.

Além de Juliano e de Ana e Carina, os outros dois presos são Guilherme Ramos da Silva e Michael Robert dos Santos. A polícia pediu a prisão temporária deles, mas a Justiça só autorizou a de um. O outro, porém, permanece detido em flagrante porque com ele foi encontrada uma arma ilegal, um revólver calibre 22.

A imagem de Juliano e dos outros dois suspeitos detidos não foram divulgadas.

A investigação ainda procura identificar um sexto integrante do grupo criminoso, um homem que, segundo Juliano, deu carona para os demais após o Jeep Compass da família ter sido queimado em São Bernardo.

Na sexta-feira (31), policiais disseram que Ana Flávia e Carina haviam sido indiciadas pelo triplo homicídio da família. Entretanto, no sábado (1°) eles voltaram atrás e informaram que as duas mulheres ainda não foram responsabilizadas criminalmente pelos assassinatos.

A Polícia Civil chamou Ana Flávia e Carina para prestar novo depoimento nesta segunda-feira (3). No entanto, elas não responderam às perguntas da investigação. Na saída da delegacia, a defesa das suspeitas disse que elas só vão falar em juízo e que alegam inocência.

Prisão da filha e namorada

Carina e Ana Flávia estão presas porque apresentaram contradições nos depoimentos anteriores, segundo a polícia.

Inicialmente disseram que não estiveram na casa e que a família estava devendo dinheiro a agiotas. Depois, a informação foi que estavam na casa e as vítimas tinham sido mortas em um assalto.

Reportagem do Fantástico de domingo (2) mostrou imagens inéditas do interior da casa da família toda revirada depois do crime.

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