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Brasil A Agência Nacional do Petróleo constatou que o preço médio do diesel subiu 1% nos postos enquanto os caminhoneiros ainda estavam em greve

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Valor final nas bombas subiu de R$ 3,788 para R$ 3,828. (Foto: EBC)

O levantamento semanal divulgado nessa segunda-feira pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) mostra que o preço médio do diesel subiu 1% nos postos, na comparação com a semana encerrada no dia 26 maio, quando os caminhoneiros ainda estavam em greve.

O valor final nas bombas subiu de R$ 3,788 para R$ 3,828, mas na mesma semana a ANP chegou a registrar a cobrança de R$ 5,20 por litro. Já o valor médio da gasolina passou de R$ 4,435 para R$ 4,614, um aumento de 4%. A ANP chegou a encontrar o litro sendo vendido por R$ 5,40 no mesmo período.

A pesquisa da ANP foi realizada entre os dias 27 de maio e 2 de junho, ou seja: parte dos preços foi coletada ainda durante a greve dos caminhoneiros, encerrada na última quinta-feira. No ano, o preço médio do diesel nas bombas acumula alta de 15%, enquanto o da gasolina subiu 12% até agora.

A pesquisa também apontou que o preço médio do etanol por litro aumentou 4,7%, passando de R$ 2,818 para R$ 2,953, em média. Já o maior valor registrado pela ANP na semana foi de R$ 4,59 por litro. No ano, o valor do etanol nas bombas acumula alta de 1,4%.

Já o valor do botijão de gás de cozinha subiu 5,3%, de R$ 67,02 para R$ 70,61, em média, chegando a R$ 105 no valor máximo registrado pela ANP. Em 2018, há alta de 4,7%.

Refinarias

Na mesma semana, a Petrobras baixou em 2,11% o preço da gasolina nas refinarias. O repasse ou não da redução para o consumidor depende dos postos. Nessa segunda-feira, a Petrobras anunciou redução 0,68% no preço da gasolina comercializada nas refinarias.

O corte acontece após 2 altas seguidas. Em um mês, entretanto, o combustível acumula alta de 11,64% nas refinarias.

Já o preço do diesel nas refinarias, seguindo acordo firmado durante a greve dos caminhoneiros, ficou congelado em R$ 2,1016 do dia 24 até o dia 31 de maio, quando passou para R$ 2,0316. Esse preço será mantido até o dia 7 de junho, conforme ficou estabelecido pelo programa de subvenção ao combustível anunciado pelo governo, que prevê redução de R$ 0,46 no diesel.

Com a redução, o preço do combustível recuou 2,69% na comparação com o início de maio.
A medida que prevê desconto de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias, anunciada pelo governo federal, entrou em vigor na sexta-feira passada.

O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, estimou que a redução do preço poderá levar até 15 dias para chegar aos consumidores de todo o País.

Política de preços

A Petrobras adotou novo formato na política de ajuste de preços em 3 de julho do ano passado. Segundo a nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivad os no mercado internacional, e também do dólar. Desde o início do formato, o preço da gasolina comercializado nas refinarias acumula alta de cerca de 50%.

A redução no preço do combustível é uma das medidas do acordo do governo com as entidades dos caminhoneiros para tentar por fim à paralisação da categoria. O subsídio total para o diesel, estimado em R$ 9,58 bilhões, tem por objetivo manter, por 60 dias, o desconto de R$ 0,46 no preço do diesel nas refinarias.

Depois disso, o preço oscilará mensalmente, segundo acordo fechado com os caminhoneiros. Para viabilizar esses subsídios, o governo decidiu acabar com benefícios para a indústria química, quase eliminar incentivos para exportadores e cancelar parte de gastos de uma série de programas públicos.

O governo prevê um repasse de R$ 4,9 bilhões à Petrobras ainda em 2018 (R$ 700 milhões por mês) como forma de compensação pelas variações do dólar e petróleo. Na prática, a cada 30 dias, a Petrobras vai estipular o preço que será cobrado nas refinarias. Em caso de o valor ficar abaixo do mercado, o governo pagará à estatal a diferença.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o governo não tem recursos orçamentários para baixar a tributação também sobre a gasolina e sobre o gás de cozinha. O governo discute, entretanto, o fim dos reajustes diários nas refinarias.

Para assessores do presidente Temer, o reajuste diário da gasolina é ‘insustentável’ e os aumentos devem passar a ser mensais.

Para tentar garantir o desconto nas bombas, o governo anunciou a criação de uma rede nacional de fiscalização e promete punições para os postos que não repassarem aos consumidores a redução de R$ 0,46 no preço do litro do óleo diesel. As punições possíveis em caso de descumprimento são:

– Multa de até R$ 9,4 milhões;

– Suspensão temporária da atividade;

– Cassação da licença do estabelecimento;

– Interdição do estabelecimento comercial.

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