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Notícias O Facebook se defendeu da acusação de ter transmitido dados de usuários a fabricantes de celulares

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Em nota, rede social diz discordar de reportagem do The New York Times. (Foto: Reprodução)

Diante da reportagem do The New York Times que denuncia o compartilhamento de dados do Facebook com fabricantes de celular, como Apple e Samsung, a rede social divulgou uma nota em seu site apontando que discorda da avaliação do jornal. No texto, o Facebook diz que, apesar de reconhecer as preocupações com controle de informação no passado, a situação com os fabricantes de celular e de sistemas operacionais é diferente.

Segundo a nota, havia uma dificuldade no passado de se construir versões do Facebook que funcionassem em todo telefone ou sistema operacional. E que os programas integrados com os fabricantes – chamados de APIs – permitiram que as companhias recriassem as experiências do Facebook nesses dispositivos e os usuários tivessem acesso à rede social por ali.

“Na última década, cerca de 60 empresas usaram (esse programa), incluindo nomes como Amazon, Apple, Blackberry, HTC, Microsoft e Samsung. Todas essas parcerias foram construídas em cima de um interesse comum: o desejo das pessoas de usarem o Facebook independentemente do dispositivo ou do sistema operacional. Isso foi algo que vivi primeiro como usuário do Blackberry que precisava do Facebook e do Messenger para estar em contato com parentes e amigos na Nigéria”, disse o vice-presidente de Parcerias de Produtos do Facebook na nota, Ime Archibong.

De acordo com ele, as parcerias eram controladas de perto e as informações compartilhadas pelo Facebook não podiam ser usadas para outros objetivos sem a permissão do usuário. “Ao contrário do que alega o The New York Times, as informações de amigos, como fotos, só poderia ser acessível em dispositivos onde as pessoas tomavam a decisão de compartilhar com esses amigos. Não temos conhecimento de nenhum abuso por essas companhias”, aponta o texto.

Escândalo da Cambridge Analytic

A rede social se viu envolvida nos últimos meses no escândalo da Cambridge Analytic, empresa britânica acusada de ter coletado e usado sem consentimento os dados pessoais de 87 milhões de usuários com fins políticos, inclusive para fazer o Brexit ganhar no Reino Unido e Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

O The New York Times e o The Guardian foram os primeiros a informar sobre a violação de dados do Facebook onde a empresa utilizava informações pessoais adquiridas sobre usuários da rede de Zuckerberg para fins políticos. Para que ninguém desconfiasse, a Cambridge Analytic usava um pesquisador “laranja” para coletar os dados sob o pretexto de fins acadêmicos.

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