Em agosto, resultados preliminares indicaram que a vacina induziu uma resposta imune “robusta” e não teve efeitos colaterais graves em voluntários adultos.
A Pfizer já concordou em vender 100 milhões de doses de sua vacina ao governo dos Estados Unidos, oferecendo uma opção de compra de mais 500 milhões.
A empresa também negociou 200 milhões de doses com a União Europeia e o Japão comprou 120 milhões de doses até a primeira metade de 2021.
Vacina de Oxford
Vacina de Oxford
A chegada de novos participantes durante os estudos clínicos permite a inclusão de mais dados sobre a eficácia e segurança, além de aumentar a diversidade.
Na última terça-feira (15), a Anvisa também autorizou que mais 5 mil voluntários participem da fase 3 da vacina de Oxford no Brasil, desenvolvida pela universidade em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Com a permissão, o País terá 10 mil voluntários.
A seleção dos novos participantes é feita sem limite de idade, sendo que os idosos acima de 70 anos têm prioridade. Também serão abertos três centros extras de aplicação dos testes: São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia continuarão recebendo voluntários, mas novos núcleos serão criados em Natal (RN), Porto Alegre (RS) e em Santa Maria (RS).
Última fase de testes
Nove vacinas estão na terceira e última fase de testes em humanos, a última antes da liberação pelas autoridades sanitárias e de saúde.
– Janssen Pharmaceutical Companies (EUA);
– Moderna/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (EUA);
– BioNTech/Fosun Pharma/Pfizer (Alemanha e EUA);
– Sinovac (China);
– Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan/Sinopharm (China);
– Instituto de Produtos Biológicos de Pequim/Sinopharm (China);
– CanSino Biological Inc./Instituto de Biotecnologia de Pequim (China);
– Instituto de Pesquisa Gamaleya (Rússia).