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Brasil A Anvisa autorizou a extensão da validade dos testes de coronavírus que estavam em um depósito do Ministério da Saúde em São Paulo

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A Anvisa estendeu o prazo de validade para 12 meses a partir da data de fabricação de cada lote. (Foto: Anselmo Cunha/PMPA)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta segunda-feira (7) a extensão da validade dos testes que estavam em um depósito do Ministério da Saúde, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial e vale para todos os lotes armazenados no local.

De acordo com a decisão, cerca de 6,8 milhões de testes para identificar a covid-19 ganharam mais quatro meses de validade. A Anvisa estendeu o prazo de validade para 12 meses a partir da data de fabricação de cada lote. Portanto, os testes que foram fabricados em abril e que venceriam em dezembro terão mais quatro meses para serem utilizados.

No fim de novembro, a empresa Seegene, fornecedora dos testes para covid-19 para o Ministério da Saúde, pediu à Anvisa a prorrogação da validade dos 6,8 milhões de testes armazenados em Guarulhos e que ainda não foram distribuídos pelo governo federal para Estados e municípios.

CoronaVac

Após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar, nesta segunda, o começo da vacinação contra o coronavírus no Estado, em 25 de janeiro, a Anvisa reforçou, em nota, que só libera o uso da vacina após a análise de diversos documentos.

Entre os papéis exigidos, lembra a agência, estão os de dados de “fase 3” da pesquisa para desenvolvimento do produto, que ainda não foram apresentados pelo Instituto Butantã, laboratório que participa do desenvolvimento da CoronaVac em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

“Nenhuma das quatro vacinas em desenvolvimento no Brasil apresentou protocolo de registro. Portanto nenhuma das quatro tem aval da Anvisa para uso amplo neste momento. Não temos protocolos para serem analisados”, disse o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, em entrevista à rádio Jovem Pan.

“Nós temos buscado nos manter completamente fora de qualquer discussão não científica, principalmente fora das discussões políticas”, disse Barra Torres. “Agora, estamos diante da atribuição de prazos. Nos mantemos à parte dessa questão de estabelecer prazos. Se consultarem minhas entrevistas anteriores, sempre disse ter esperança de ter a vacina no primeiro semestre de 2021, mas nunca fixei um mês e muito menos um dia. Para os que fazem, eu desejo boa sorte. Enquanto isso, continuamos trabalhando com o mundo real, que é o mundo científico.”

Nas entrelinhas, a nota da Anvisa reflete a posição da cúpula da agência de que Doria não pode atropelar o rito para liberação do uso de vacinas e de outros medicamentos. A agência reforça ainda que precisa finalizar o relatório de inspeção da fábrica da Sinovac, na China. A vistoria foi feita na semana passada, in loco, por técnicos da autoridade sanitária brasileira, e o papel deve ser divulgado apenas entre 30 de dezembro de 11 de janeiro.

Este relatório aponta se a farmacêutica tem ou não “boas práticas de fabricação”. A mesma inspeção está sendo feita, nesta semana, na planta da AstraZeneca, também na China, de onde sairão insumos para fabricação do imunizante que é aposta do governo Jair Bolsonaro.

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