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Brasil O ministro da Saúde vai se reunir com governadores para discutir novas opções de vacina contra o coronavírus

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Reunião de Pazuello com governadores marcada para esta terça também abordará estratégias de vacinação. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, vai se reunir com governadores nesta terça-feira (8) pela manhã para discutir sobre a incorporação de novas alternativas de vacina contra covid-19 e alinhar as estratégias de vacinação nos Estados.

A agenda foi confirmada nesta segunda (7) após a emissão de uma nota pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), no sábado, pedindo que todas as vacinas contra covid-19 sejam incorporadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A expectativa de governadores é que o ministro informe sobre a evolução das negociações com outros laboratórios desenvolvedores de vacina, como a farmacêutica Pfizer.

“Se houver uma definição de que o governo vai incluir todas vacinas aprovadas pela Anvisa no PNI, isso amplia a capacidade de compra e produção do Brasil e reduz o tempo para vacinação”, afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), presidente do Consórcio Nordeste.

De acordo com o governador, é importante a aquisição de múltiplas vacinas para reduzir a dependência de apenas um fornecedor.

“Quando compro só de um laboratório fico nas mãos da capacidade de produção daquele laboratório, quando compro de variados passo a ter o fornecimento de vários, o que permite uma sequência de entrega em  prazo curto. Queremos que no máximo em junho todos os grupos prioritários tenham recebido ao menos uma dose.

O governador afirmou que os gestores estaduais estão dispostos a adaptar a rede de frio para adquirir vacinas como a Pfizer, que demandam capacidade de refrigeração a -70°. Na semana passada, o  jornal O Globo adiantou que os governadores se mobilizavam para pressionar o governo federal pela adaptação dos equipamentos de refrigeração ao menos em capitais e cidades com mais habitantes.

Nesta segunda, o governo de São Paulo informou que a vacinação no estado começa no dia 25 de janeiro para profissionais de saúde, pessoas com mais de 60 anos e indígenas e quilombolas. O Estado utilizará a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Segundo Dias, a ideia de incorporar todas as vacinas aprovadas disponíveis é uma tentativa inclusive de evitar a ida de moradores de outros Estados para São Paulo na tentativa de se imunizar.

“A gente quer evitar (o boom de pessoas indo a São Paulo). São Paulo vai ter responsabilidade com São Paulo. Por mais boa vontade que se tenha, só o Instituto Butantan, no tempo curto que queremos, não vai conseguir imunizar. O próprio João Doria (governador de São Paulo) tem defendido colocar o Butantan como um dos que vão vacinar, porém sabe-se que precisamos de outras vacinas para suportar uma população do tamanho do Brasil.

O secretário de Controle Externo da Saúde do Tribunal de Contas da União (TCU), Marcelo Chaves Aragão, afirmou que está fazendo o acompanhamento da vacinação contra a covid-19 “desde o primeiro momento”. Ele deu a declaração durante a audiência pública da comissão mista que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento da pandemia. Aragão criticou a “indefinição” sobre a vacina que será adotada no Brasil.

“Negativo é a indefinição da CoronaVac, indefinição da vacina da Pfizer… O Ministério está apostando as fichas na AstraZeneca e no consórcio Covax”, disse.

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