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Saúde A Agência Nacional de Vigilância Sanitária reduz as críticas ao uso do vermífugo ivermectina contra o coronavírus

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Estudo irá avaliar o efeito de altas doses do medicamento em casos leves e moderados. A FDA não recomenda o tratamento. (Foto: Divulgação)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baixou o tom na recomendação que tinha feito contra o uso da ivermectina, um remédio vermífugo, no tratamento do coronavírus. Embora continue informando que não há eficácia comprovada contra a doença, o órgão suprimiu vários trechos da nota anterior, como o que dizia não haver recomendação da Anvisa para sua utilização em pacientes com o novo coronavírus, e o que fazia um alerta contra a automedicação. E ainda acrescentou que “não existem estudos que refutem esse uso”, informação que não estava presente no primeiro texto.

A Anvisa informou que, por não haver ainda estudos finalizados, simplificou o texto da nota para “não gerar conclusões equivocadas”. O órgão também comunicou que, quando houver estudos científicos conclusivos, vai iniciar as discussões para incluir ou não a indicação de tratamento contra o coronavírus na bula.

Em nota de esclarecimento na quinta-feira, o órgão destacou não haver estudos conclusivos comprovando a eficácia do medicamento contra o novo coronavírus, informou que não recomendava seu uso nesse caso, e listou uma série de efeitos colaterais: diarreia, náusea, fraqueza, dor abdominal, anorexia, constipação, vômitos, tontura, sonolência, vertigem, tremor, e pruridos, erupções e urticária na pele.

Na sexta-feira (10), essa nota, que não está mais no ar, foi substituída por outra, mais enxuta, que continua alertando não haver eficácia comprovada, mas também acrescentando não haver estudos refutando seu uso. A segunda nota manteve também a informação de que não existem remédios aprovados no Brasil para tratar ou prevenir a covid-19. De acordo com o texto mais recente, “as indicações aprovadas para a ivermectina são aquelas constantes da bula do medicamento” e que o uso fora do previsto na bula “é de escolha e responsabilidade do médico”.

A primeira nota, fora do ar agora, era mais explícita: “não há recomendação da Anvisa, no momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus.”

A ivermectina é um medicamento indicado contra vermes parasitas que,em testes “in vitro”, ou seja, feitos sem o uso de seres vivos, mostrou ter uma atuação contra vários tipos de vírus. Na primeira nota, a Anvisa disse ter localizado 26 estudos clínicos que analisam a eficácia do remédio contra a covid-19, dos quais apenas um é feito no Brasil, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com previsão de término em julho de 2021. Na segunda nota, essa informação desapareceu.

Outro trecho que sumiu do texto da Anvisa foi este: “Também não existem dados que indiquem qual seria a dose, posologia ou duração de uso adequada para impedir a contaminação ou reduzir a chance de gravidade da doença. Os resultados encontrados in vitro não podem ser tomados como verdadeiros in vivo.”

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https://www.osul.com.br/a-anvisa-reduz-criticas-ao-uso-do-vermifugo-ivermectina-contra-o-coronavirus/ A Agência Nacional de Vigilância Sanitária reduz as críticas ao uso do vermífugo ivermectina contra o coronavírus 2020-07-12
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