Por Redação O Sul | 28 de setembro de 2018
A apresentadora Patricia Poeta estranhou quando começou a receber uma certa atenção do público e da mídia. Jornalista por formação — com passagem pelo “Fantástico” e pela bancada do “Jornal Nacional”, ambos da TV Globo —, ela estava acostumada a ser apenas um meio entre o telespectador e a notícia.
“Hoje em dia, me acostumei. Volta e meia encontro os mesmos fotógrafos e bato papo com eles. Adoro conversar, saber um pouco da história de cada um. Todo mundo tem sempre algo a contar”, diz ela.
Aos 41 anos, Patricia gosta de desafios, por mais clichê que isso possa aparecer:
“Não consigo ficar muito tempo numa zona de conforto. Faço hard news desde os 19 anos. Fechei meu ciclo. Estou adorando fazer entretenimento. Estou feliz nessa área. É um recomeço para mim, usando ao mesmo tempo, a minha escola do jornalismo.”
Restaram as boas lembranças da época de repórter, como as três oportunidades em que entrevistou o astro americano Tom Cruise:
“Numa delas, estava grávida do Felipe (seu filho de 16 anos). Na outra, prometi a ele que mandaria uma camisa da seleção e enviei. Um dia, estava participando do “Arquivo Confidencial” e o Faustão me aparece com um cartão e um buquê de flores. Achei que fosse do meu ex-marido.
Ela também já esteve frente a frente com Julia Roberts, Tom Hanks, Leonardo DiCaprio:
“Apesar de entrevistas mais rápidas, foram todos muito simpáticos comigo. Até mesmo a Julia Roberts (risos, dizem que ela não é das mais fáceis).”
Longe dos holofotes, Patricia tem hábitos simples: caminha no calçadão carioca para organizar os pensamentos logo cedo, almoça e segue para as gravações do programa “É de casa”. Tem feito muitas matérias fora do Rio. No fim de semana, quando pode, vai à praia com as amigas. Ah, é claro, ainda há os momentos com o filho Felipe, que virou uma personalidade nas redes sociais:
“Ele ‘bomba’ no Instagram. Meninas falam que ele é lindo, me chamam de sogra. É engraçado. Felipe é um menino especial, um cara sensível, do bem, inteligente, maduro, pratica esportes, sabe dançar, toca violão e ama bater papo. Conversa com todos, pessoas de qualquer idade. Temos altos papos e sobre todos os assuntos. O diálogo aproxima ainda mais o filho adolescente. Dou conselhos para ele, e ele pra mim. Aprendo muito com ele também. Mas, ao mesmo tempo, sei colocar limites. Sou meio ‘sargentão’ quando é necessário (risos).”
