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Geral A Associação Brasileira de Imprensa entrou com um pedido de impeachment contra o ministro da Saúde 

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Procuradoria da República no Distrito Federal vai investigar suposta ilegalidade no uso de recursos para compra de medicamentos sem eficácia. (Foto: Carolina Antunes/PR)

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrou com um pedido de impeachment contra o ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro (sem partido), Eduardo Pazuello. Segundo a entidade, Pazuello cometeu “seguidos crimes de responsabilidade” em sua atuação no combate à Covid-19.

O pedido foi protocolado na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira. Em nota, a ABI diz que o ministro Eduardo Pazuello dá “repetidas demonstrações de incompetência, ineficiência e incapacidade para desempenhar as tarefas de seu cargo”.

Segundo a associação, o ministro da Saúde “não só não providenciou as imprescindíveis vacinas — quando cerca de 50 países já estão vacinando suas populações —, como negligenciou até mesmo a aquisição de simples seringas para aplicá-las”.

O pedido de impeachment afirma que o ministro de Bolsonaro violou o dever de eficiência disposto no artigo 37 da Constituição, atentando contra o direito social à Saúde dos brasileiros. Na nota assinada pelo presidente da ABI, Paulo Jeronimo, Pazuello é responsabilizado pelo aumento de mortes devido a Covid-19 no Brasil, devido a sua “inépcia”, “inação” e “inaptidão” à frente da Saúde.

“O Ministro Eduardo Pazuello dá repetidas demonstrações de incompetência, ineficiência e incapacidade para desempenhar as tarefas de seu cargo. Não só não providenciou as imprescindíveis vacinas, como negligenciou até mesmo a aquisição de simples seringas para aplicá-las”, criticou a agência em comunicado.

Ainda sobre as vacinas, a ABI declarou no pedido de impeachment que Pazuello criou “obstáculos para a utilização da Coronavac, por motivos ideológicos”. A CoronaVac é produzida pelo Instituto Butantan, do Estado de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês SinoVac.

A ABI também citou o presidente Jair Bolsonaro em comunicado, afirmando que a postura dele, que minimiza a gravidade da pandemia da Covid-19, não pode servir como escudo para o ministro.

“Ainda que seu superior hierárquico, o presidente da República, inegavelmente tenha enorme responsabilidade nos desmandos, o ministro não pode escudar-se nesse fato para se abster de tomar as providências básicas que a função requer. É inaceitável a justificativa apresentada por Pazuello para não cumprir obrigações básicas. Ao afirmar que ‘um manda, o outro obedece’, o ministro lava as mãos e abdica de suas obrigações como ministro”, diz a ABI. As informações são do jornal O Globo e da ABI.

 

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