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Mundo A AstraZeneca retoma os testes da vacina contra o coronavírus nos Estados Unidos

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Antes de ser liberada para a população, uma vacina tem de passar por três estágios de ensaios clínicos que comprovem sua segurança e eficácia. (Foto: Reprodução)

O teste clínico da vacina contra a covid-19, em desenvolvimento pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, foi retomado nos Estados Unidos, informou a empresa nesta sexta-feira (23).

“A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) autorizou hoje (sexta-feira) o reinício nos Estados Unidos, depois da retomada dos testes em outros países nas últimas semanas”, informou a AstraZeneca em um comunicado.

Os Estados Unidos eram o único país onde os testes continuavam suspensos, depois que um participante adoeceu há seis semanas.

A AstraZeneca informou que os resultados do teste são aguardados para este ano, embora isso vá depender do ritmo do surto onde a vacina esteja sendo testada.

O teste foi suspenso em todo o mundo em 6 de setembro, mas foi retomado poucos dias depois no Reino Unido e nas semanas seguintes em África do Sul, Brasil e Japão, depois que as respectivas autoridades sanitárias consideraram que a doença aparentemente não estava relacionada com a vacina.

Nos Estados Unidos, as autoridades reguladoras mantêm segredo sobre as razões da suspensão estendida.

“A retomada dos testes clínicos em todo o mundo é uma excelente notícia”, disse o diretor-executivo da AstraZeneca, Pascal Soriot, em um comunicado.

Muitos países confiam nesta vacina. A AstraZeneca pré-vendeu centenas de milhões de doses em vários continentes e assinou convênios com outros fabricantes para produzir as doses localmente. A demanda esperada chega a um bilhão de doses.

O projeto da AstraZeneca/Universidade de Oxford, um dos mais avançados do mundo, está entre os dez que serão provados em dezenas de milhares de voluntários no chamado teste de fase 3, juntamente com projetos americanos, chineses e russos.

Nos Estados Unidos, as duas vacinas que esperam obter luz verde da FDA são as da Pfizer e da Moderna. As duas empresas americanas preveem pedir uma autorização na segunda quinzena de novembro. A FDA não informou quando se pronunciaria.

Principal insumo

O principal insumo para a produção da vacina da empresa AstraZeneca, produzida no Brasil em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fioruz), é fabricado na China.

A informação foi publicada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo ela, 15 milhões de doses do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) virão da China para o Brasil em dezembro, para a fabricação das primeiras doses da vacina desenvolvida por Oxford no Instituto Bio-Manguinhos, ligado à Fiocruz.

A informação foi confirmada pelo infectologista e pesquisador da Fiocruz, Júlio Croda.

“Ela tem componente chinês como qualquer produto, né? As máscaras que a gente usa, respiradores que foram importados, a maioria dos produtos médicos hoje são da China. Então é normal que a maioria das vacinas possua algum componente chinês. A gente não pode ser xenofóbico de discriminar um produto pela sua origem. A gente tem que avaliar os estudos e a Anvisa avaliar realmente esses resultados independente da origem do país e identificar se são resultados que comprovem a segurança e a eficácia da vacina”.

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https://www.osul.com.br/a-astrazeneca-retoma-os-testes-da-vacina-contra-o-coronavirus-nos-estados-unidos/ A AstraZeneca retoma os testes da vacina contra o coronavírus nos Estados Unidos 2020-10-23
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