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Brasil A atividade econômica brasileira cresceu 0,29% em novembro

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No fim de março, a Secretaria Especial de Fazenda tinha anunciado o contingenciamento de quase R$ 30 bilhões do Orçamento. (Foto: Divulgação)

Depois de ficar praticamente estável em outubro, a economia brasileira voltou a crescer em novembro, segundo dados divulgados pelo BC (Banco Central) nesta quinta-feira (17). De acordo com a instituição, o chamado IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) registrou alta de 0,29% em novembro na comparação com outubro do ano passado.

O número foi calculado com ajuste sazonal, que é uma compensação para comparar períodos diferentes de um ano. O IBC-Br é um indicador criado para medir o nível de atividade econômica, mas também acaba sendo usado como uma forma de antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto), que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na parcial deste ano, foi registrada uma expansão de 1,38% no indicador do nível de atividade da economia brasileira (sem ajuste sazonal). Já no acumulado em 12 meses até novembro de 2018, houve uma expansão de 1,44% (também sem ajuste), segundo dados do BC.

PIB x IBC-Br

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia. O cálculo do IBC-Br, porém, é um pouco diferente do usado no PIB. O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os resultados do IBC-Br nem sempre mostram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.

O próprio BC já informou que “há que se ter cuidado nas comparações trimestrais do IBC-Br e o PIB”. Segundo a instituição, características conceituais e metodológicas do IBC-Br (entre as quais o processo de dessazonalização) podem ocasionar diferenças temporárias entre a sua evolução e a do PIB, “ensejando cautela em comparações nos horizontes mais curtos”.

Setor de serviços

O volume do setor de serviços brasileiro ficou estável em novembro na comparação com outubro, completando o segundo mês consecutivo nessa situação, informou o IBGE na quarta-feira (16).

Em relação a novembro de 2017, houve avanço de 0,9%, a quarta taxa positiva seguida, o que não acontecia desde 2014, segundo o IBGE. De janeiro a novembro de 2018, o setor ainda acumula queda de 0,1%. Mas os 12 meses até novembro passaram a demonstrar estabilidade, encerrando uma sequência de 41 meses de taxas negativas nessa base.

De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, o setor não costuma mostrar uma volatilidade tão grande quanto a apresentada nos meses logo após a paralisação dos caminhoneiros do fim de maio. “Agora, o setor está 0,2% acima de abril, o período pré-greve, e 0,3% abaixo de dezembro de 2017. Ou seja, com todo o distúrbio da greve, é como se essa parte da economia não tivesse se movimentado em relação ao fim do ano passado”, afirmou.

A estabilidade veio mesmo com quatro das cinco atividades pesquisadas apresentando ligeiras altas em relação a outubro. Apenas o grupo de outros serviços encerrou novembro com variação mensal negativa: -0,2%. O principal impacto positivo, de acordo com o IBGE, foi o de serviços de informação e comunicação, que subiram 0,8% em novembro e acumulam alta de 1,4% nos últimos três meses.

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