O grupo farmacêutico Bayer anunciou que produzirá a partir de 2022 a vacina contra o coronavírus que está sendo desenvolvida pela empresa alemã Curevac. “Estou feliz de anunciar que temos a capacidade necessária para produzir a vacina da Curevac baseada no RNAm”, afirmou o diretor do setor farmacêutico da Bayer, Stefan Oelrich. O executivo informou que o objetivo da empresa é produzir 160 milhões de doses nos primeiros 12 meses.
“Após discussões com o governo alemão, tornou-se claro que as atuais capacidades de fabricação de vacinas precisam ser aumentadas, especialmente para variantes potenciais do vírus SARS-CoV-2. Isso inclui a necessidade de expandir a capacidade de produção, bem como a experiência de fabricação relacionada na Alemanha. Nós da Bayer contribuiremos ainda mais, disponibilizando mais vacinas para ajudar a combater a pandemia”, disseram em nota conjunta Oelrich, o ministro da Saúde alemão Jens Spahn; o ministro-presidente da Renânia do Norte-Vestfália, Armin Laschet; e o diretor executivo da Curevac NV, Franz-Werner Haas.
A Bayer já está apoiando Curevac com o desenvolvimento adicional, fornecimento e principais operações de território da vacina candidata por meio de sua experiência e infraestrutura estabelecida em áreas como operações clínicas, assuntos regulatórios, farmacovigilância, informações médicas, gestão da cadeia de suprimentos, bem como suporte com operações nacionais dentro da União Europeia e mercados adicionais selecionados. “Embora não tenhamos produzido vacinas anteriormente, possuímos grande experiência no desenvolvimento de produtos biotecnológicos”, diz o texto.
Janssen
A Janssen anunciou na última semana que a sua vacina contra a covid-19 teve eficácia de 66% contra casos moderados e graves da doença durante a fase 3 da pesquisa, o que a qualifica como uma proposta viável de imunizante. A empresa que desenvolve à vacina é um braço da farmacêutica norte-americana Johnson&Johnson.
A vacina foi testada em cerca de 50 mil pacientes nos Estados Unidos, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e África do Sul. Nos Estados Unidos, que responderam por 44% dos voluntários, a taxa de eficácia chegou a 72%.