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Economia A Caixa Econômica Federal vai focar sua atuação no crédito imobiliário e no atendimento a correntistas de renda mais baixa, disse o novo presidente

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Caixa lança cartão de crédito para aposentados e pensionistas. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou na quarta-feira (2) que pretende focalizar a atuação do banco estatal no crédito imobiliário e no atendimento a correntistas de renda mais baixa, deixando de lado operações com grandes empresas. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Guimarães criticou atuação do banco nos governos do PT, que liberou empréstimos a empresas como a Petrobras no balcão da Caixa.

“Até que ponto a Caixa tem que ter mais de R$ 100 bilhões em empréstimos a grandes empresas, que podem tranquilamente tomar esses recursos no mercado interno e no mercado externo? Por que a Caixa, com 93 milhões de clientes, que não consegue financiar microcrédito e não tem operação relevante de consignado, tem que emprestar para uma empresa gigante? Não vejo nenhum sentido”, afirmou.

Guimarães, que antes assumir a Caixa dirigia o banco de investimentos Brasil Plural, chegou ao governo pela indicação do ministro Paulo Guedes (Economia).

Ele se disse afinado com o ministro, que em seu discurso de posse afirmou que pretende desestatizar o mercado de crédito. A cerimônia de transmissão de cargo ocorreu nesta quarta-feira (2), em Brasília.

Guedes mencionou explicitamente o BNDES. Disse que quer de volta os recursos que a União injetou no banco nos governos Lula e Dilma Rousseff. Na época, o governo esperava ampliar o crédito e recuperar o crescimento econômico, que desacelerava.

“Queremos o dinheiro da União de volta, queremos despedalar. Queremos de volta os R$ 500 e poucos bilhões que foram dados”, afirmou.

Segundo ele, o crescimento dos empréstimos dos bancos estatais criou dois mercados paralelos de crédito, um de recursos livres e outro de “amigos, com juros lá embaixo”.

“O BNDE (sic) devolve esse dinheiro, encolhe seu balanço um pouco. Retiramos dívida em circulação, irrigamos esse mercado que estava apertado e a vida fica um pouco mais difícil para quem vive à sombra do Estado”, afirmou. “Vamos desestatizar o mercado de crédito”.

Na Caixa, Pedro Guimarães tem planos de vender ações de empresas subsidiárias do banco, nos mesmos moldes do que o Banco do Brasil fez com sua área de seguros, o BB Seguridade.

A ideia, segundo o executivo, é fazer duas ofertas públicas de ações ainda neste ano. Os ramos que podem ser alvo desse fatiamento são as áreas de cartões, de seguros e de gestão de investimentos e de patrimônio.

O executivo disse ainda que pretende securitizar o crédito imobiliário da Caixa, ou seja, vender títulos no mercado lastreados em empréstimos. Isso aumentaria a disponibilidade de recursos para o banco emprestar.

Hoje, a Caixa está estrangulada pelas regras de reserva mínima de capital próprio para a concessão de empréstimos.

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