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Brasil A Caixa Federal libera saques e transferências do auxílio emergencial para 4 milhões de trabalhadores nascidos em maio

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A Caixa tem disponibilizado o auxílio em uma poupança digital, acessível pelo aplicativo Caixa Tem. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A Caixa liberou nessa quinta-feira (13) saques e transferências de parcelas do auxílio emergencial para 4 milhões de beneficiários nascidos em maio. O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia da Covid-19.

A Caixa tem disponibilizado o auxílio em uma poupança digital, acessível pelo aplicativo Caixa Tem. Pelo aplicativo é possível fazer compras on-line em estabelecimentos autorizados e pagar boletos. O crédito na poupança social para os beneficiários nascidos em maio foi feito no dia 5 deste mês.

O saque em dinheiro do benefício, em uma agência do banco, é autorizado também conforme calendário definido pelo governo, considerando o mês de nascimento do beneficiário. As transferências para outros bancos ou para contas na própria Caixa seguem o mesmo calendário de saque. Nesse caso, os recursos são transferidos automaticamente para as contas indicadas pelo beneficiário.

Ciclo 1

O crédito para os beneficiários nascidos em maio faz parte do Ciclo 1 de pagamentos do auxílio emergencial. Os saques e transferências já estão liberados.

No Ciclo 1, o crédito na poupança social da Caixa está agendado para o período de 22 de julho a 26 de agosto, conforme o mês de nascimento. Os saques e transferências estão sendo feitos de 25 de julho a 17 de setembro.

Prorrogação do auxílio

A recente debandada de secretários do Ministério da Economia expôs a divisão entre a ala do governo que quer aumentar os investimentos públicos para tentar estimular a economia e a equipe econômica, comandada por Paulo Guedes, cuja prioridade é o ajuste fiscal e a manutenção do teto de gastos. A divisão lançou mais dúvidas sobre a eventual prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais e desempregados.

Até Guedes desabafar sobre o impasse com os “ministros fura-teto”, o que se falava nos bastidores era que a equipe econômica estudava uma forma de estender o benefício até dezembro, embora com valor inferior aos R$ 600. As razões são econômicas e políticas.

De um lado, o benefício ajuda a recompor a renda dos brasileiros e a economia a se recuperar do baque sofrido na pandemia — dados positivos, como o crescimento de 8% do varejo em junho, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são creditados ao auxílio. Por outro lado, os R$ 600 ainda ajudam a inflar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro — inclusive no Nordeste, um reduto do PT —, deixando o ex-capitão mais próximo da reeleição.

Também pesa a favor da renovação do auxílio o fato de o governo ainda não ter apresentado os detalhes do Renda Brasil, programa que, segundo Guedes, vai amparar os brasileiros de baixa renda após o fim do auxílio e da pandemia.

Na terça-feira (11), ao lado do ministro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi taxativo ao admitir que não há espaço fiscal para uma nova prorrogação dos R$ 600, que custaria de R$ 200 bilhões a R$ 250 bilhões adicionais até o fim do ano. A conta dos atuais cinco meses de pagamento já está em R$ 254 bilhões.

“Temos que construir um caminho. O que nos preocupa é o número enorme de matérias que vai organizar um jeitinho para eclodir o teto de gastos. Explode de um lado, a economia afunda do outro. Temos que ter paciência”, disse Maia. Ele defendeu a revisão dos subsídios tributários para que o governo consiga aumentar despesas sem romper o teto.

O rombo elevado das contas públicas neste ano é o maior obstáculo à ampliação do benefício. Sem considerar uma nova prorrogação do auxílio até o fim do ano, o deficit das contas do governo central deve chegar a R$ 787,8 bilhões.

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