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Mundo A Casa Branca avalia suspender as restrições de viagem do Brasil e da Europa

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Medida é apoiada por autoridades de saúde do governo. (Foto: Shealah Craighead/The White House)

A Casa Branca está considerando suspender as proibições de entrada para a maioria dos cidadãos não americanos que estiveram recentemente no Brasil, no Reino Unido, na Irlanda e em 26 outros países europeus, segundo informaram cinco autoridades americanas e de companhias aéreas à Reuters.

As restrições haviam sido impostas pelo governo de Donald Trump para tentar conter a pandemia do novo coronavírus. Washington, no entanto, não está considerando permitir a entrada no país para os cidadãos não americanos que estiveram recentemente na China ou no Irã, de acordo com as fontes.

O plano recebeu apoio dos membros da força-tarefa no combate à covid-19 da Casa Branca, de funcionários da saúde pública e de outras agências federais, disseram as fontes, mas Trump ainda não tomou uma decisão final.

Muitos funcionários do governo argumentam que as restrições não fazem mais sentido, já que a maioria dos países no mundo não está sujeita às proibições de entrada. Eles afirmam que o fim das restrições seria um incentivo para as companhias aéreas americanas, que sofreram uma queda de 70% nas viagens internacionais.

No entanto, por causa do alto número de casos na Europa, Trump ainda pode optar por não suspender as restrições. Um possível obstáculo para a aplicação da medida é o fato de que os países europeus provavelmente não irão permitir imediatamente que a maioria dos americanos possa entrar em seus territórios, disseram as autoridades.

Os países europeus que estão sujeitos às restrições de entrada dos EUA incluem os 26 membros do Acordo de Schengen, que permite a livre circulação de pessoas entre as nações europeias signatárias.

As restrições dos EUA que impedem a maioria dos visitantes da Europa estão em vigor desde meados de março, já a proibição para quem esteve em solo brasileiro foi imposta em maio.

A primeira proibição imposta por Trump foi referente aos cidadãos não americanos na China, implementada em 31 de janeiro. Em seguida, acrescentou o Irã.

As restrições impedem a entrada da maioria dos residentes não americanos que estiveram nesses países nos 14 dias anteriores, mas o Departamento de Estado dos EUA tem concedido algumas “exceções de interesse nacional” para permitir a entrada de viajantes da Europa por motivos de “viagens humanitárias, atuação na saúde pública e segurança nacional”.

Os Estados Unidos também aprovaram exceções para alguns europeus que viajam por motivo de negócios ou que são investidores, acadêmicos, estudantes e jornalistas.

Quase toda a Europa ainda proíbe a entrada da maioria dos viajantes dos EUA, mas o Reino Unido e a Irlanda permitem visitas americanas, exigindo uma quarentena de duas semanas na chegada. O Brasil permite viajantes vindos dos EUA.

No último sábado (21), o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) emitiu novas recomendações de viagens e de testes para viajantes internacionais, recomendando que eles “fizessem o teste viral entre um e três dias antes do voo para reduzir a propagação durante a viagem”, acrescentando que “os viajantes devem fazer o teste entre três e cinco dias após a viagem e ficar em casa por sete dias”.

A Airlines for America, grupo que representa as companhias American Airlines, Delta Air Lines, United Airlines Holdings e outras, disse na terça-feira (24) que “tem defendido que o governo federal estabeleça um padrão nacional de testes para eliminar as restrições de viagens”.

Em um comunicado à Reuters, o grupo chamou a orientação do CDC de um passo na direção certa, acrescentando que esperava que fosse “seguido por um reconhecimento de que os testes podem ser usados para reabrir fronteiras de maneira segura sem quarentenas”.

Algumas companhias aéreas e autoridades acreditam que o teste pode ser a chave para retomar amplamente as viagens internacionais. Os Estados Unidos têm conversado com vários países sobre a possibilidade de programas de teste de passageiros.

Questionado sobre as perspectivas de suspensão das restrições de viagens, um porta-voz do Departamento de Transporte dos EUA disse que “o departamento está pronto para apoiar a retomada segura de voos internacionais de e para os EUA”.

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https://www.osul.com.br/a-casa-branca-avalia-suspender-as-restricoes-de-viagem-do-brasil-e-da-europa/ A Casa Branca avalia suspender as restrições de viagem do Brasil e da Europa 2020-11-25
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