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Brasil A chance de Bolsonaro vencer no primeiro turno acendeu o sinal amarelo entre os adversários

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Bolsonaro deverá começar seu governo descumprindo a promessa de cortar os ministérios de 29 para 15. Serão ao menos 19. (Foto: Reprodução/Twitter)

A possibilidade de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) liquidar a fatura da eleição no primeiro turno entrou no radar de seus principais adversários. Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o PT, a receita para reagir à possibilidade não era consensual até o fim da tarde de terça (2).

Uma parte do partido achava que Fernando Haddad deve subir o tom e passar a atacá-lo. Outra, que era preciso manter a calma – e o discurso “paz e amor”. As pesquisas diárias internas da legenda mostravam, como o Datafolha, o capitão reformado ganhando pontos nos últimos dias.

Reta final

Nesta reta final de primeiro turno nas eleições 2018, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que lideras as pesquisas de intenção de voto, continua centrando seus principais ataques ao Partido dos Trabalhadores (PT), cujo candidato neste pleito, Fernando Haddad, segue em segundo lugar nessas mostras e, de acordo com as projeções, deverá disputar o segundo turno com o capitão da reserva. Isso porque a estratégia do PSL é tentar liquidar a fatura deste pleito já no primeiro turno, que será realizado neste domingo, 7 de outubro.

Mídia

Em sua conta pessoal no microblog Twitter, Bolsonaro disse na manhã desta quarta-feira (3), que não vai permitir o controle da mídia, numa clara alusão à proposta que o PT discutiu amplamente na gestão Dilma Rousseff, de instituir um marco regulatório da mídia. “Não permitiremos que controlem a mídia e a internet e que acabem com a Lava-Jato. Nosso País não merece ser governado de dentro da cadeia ou por seus alinhados políticos mascarados como opções, mas com a mesma essência que nos destrói. Vamos juntos impedir que destruam o Brasil”, diz o capitão da reserva num post fixado no alto de sua página.

Além das críticas ao seu maior adversário, Bolsonaro vem postando também realizações de sua mandato como deputado, questionando informações que são veiculadas na mídia. Nesta quarta, por exemplo, com o título “mais alguns dos muitos detalhes que te omitem”, o candidato do PSL diz que foi autor do Projeto de Lei 5242/13 que torna crime passional em hediondo independentemente de sua natureza sexual. E questiona: “Bolsonaro: machista e homofóbico?”

Eleição no primeiro turno

É possível que o Brasil volte a presenciar algo que aconteceu pela última vez 20 anos atrás: a definição do vencedor da disputa logo no primeiro turno. Embora a probabilidade de que isso aconteça seja considerada baixa pelos analistas, a hipótese não é completamente descartada. A depender da quantidade de votos nulos e brancos e da taxa de abstenção — além de uma eventual migração de votos na última hora —, o apoio de 36% do eleitorado nas pesquisas de intenção de voto pode resultar em mais de 50% dos votos válidos na eleição.

Por exemplo, um candidato que chegasse a 36% das intenções de voto nas pesquisas, que levam em conta nulos e brancos, contaria com cerca de 53 milhões de votos. Por diversos motivos, nem todos os brasileiros que estão aptos a votar comparecem de fato às urnas. Nas eleições de 2014, o índice de abstenção foi de 19,4%. Contando com votos nulos (5,8%) e brancos (3,8%), a porcentagem de eleitores em potencial que não participou do pleito foi de 29%.

Caso a mesma porcentagem do eleitorado não vote este ano ou prefira abrir mão da escolha, por meio de votos brancos ou nulos (que, na prática, têm o mesmo efeito e são descartados da contagem), os 53 milhões, em um universo de 104,6 milhões que vão votar, passarão a corresponder a 50,7% dos votos válidos. Esse total garante a vitória já no próximo domingo, já que, para ser eleito no primeiro turno, o candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um.

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