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Mundo A cidade de Pequim registrou a primeira morte por coronavírus

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Grandes empresas chinesas fecharam as portas ou disseram aos funcionários para trabalhar de casa. (Foto: Reprodução)

A capital chinesa registrou a primeira morte por complicações respiratórias causadas por coronavírus. Segundo a rede estatal CCTV, a vítima é um morador de Pequim de 50 anos diagnosticado com a doença na última quarta-feira (22) após viagem para Wuhan, cidade considerada como epicentro da doença.

O número de mortos pelo coronavírus aumentou para 106. As autoridades sanitárias da província de Hubei, onde está localizada Wuhan — local que começou a epidemia — afirmaram que o vírus infectou outras 1.291, elevando os casos de doença para mais de 4 mil em toda a China.

Em uma tentativa de conter a propagação da doença, o governo chinês suspendeu as comemorações do Ano Novo Lunar e estendeu o feriado até o dia 2 de fevereiro. Grandes empresas fecharam as portas ou disseram aos funcionários para trabalhar de casa.

Fronteira fechada

No cenário internacional, a Mongólia foi o primeiro país a fechar as fronteiras terrestres com a China, enquanto a Malásia tem proibido as pessoas da província chinesa de Hubei, a mais afetada, de viajarem ao país. Já a Alemanha e a Turquia desaconselham seus cidadãos viajarem para território chinês.

O premiê chinês, Li Keqiang, visitou a cidade de Wuhan, o epicentro do surto, para sinalizar que está respondendo seriamente ao surto. O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que está a caminho de Pequim para “estreitar a colaboração” com a China.

Transmissão do vírus

O ministro da Comissão Nacional de Saúde da China, Ma Xiaowei, disse no domingo (26) que o novo coronavírus pode se espalhar antes mesmo do aparecimento de sintomas.

Ma afirmou ainda que a capacidade de transmissão do coronavírus está se fortalecendo e reforçou as ações de contenção, que até agora incluem restrições de transporte e viagens e o cancelamento de grandes eventos, serão intensificados.

Vacinas contra o vírus

Um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) deverá testar vacinas contra o coronavírus em humanos em até três meses, de acordo com a agência de notícias Reuters. A vacina será desenvolvida a partir do código genético desta nova mutação do coronavírus, conhecida como 2019-nCOV.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu a cientistas de todo o mundo que estejam estudando o novo coronavírus compartilhem suas descobertas com a instituição mesmo sem a publicação oficial em periódicos oficiais.

A Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi) – grupo internacional para o controle de doenças – anunciou em 22 de janeiro um fundo para apoiar três programas de desenvolvimento de vacinas contra o 2019-nCoV, o novo coronavírus. Rússia, por meio de seu órgão regulador, também havia anunciado que está trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus.

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https://www.osul.com.br/a-cidade-de-pequim-registrou-a-primeira-morte-por-coronavirus/ A cidade de Pequim registrou a primeira morte por coronavírus 2020-01-27
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