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Porto Alegre O índice de isolamento social teve leve alta em Porto Alegre mas continua abaixo do mínimo ideal para conter a expansão da pandemia

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Taxa divulgada nesta quarta-feira foi de 43%, enquanto a SMS recomenda pelo menos 55%. (Foto: Marcello Campos/O Sul)

Após registrar 41,7% na véspera, o índice de isolamento social em Porto Alegre teve leve alta nesta quarta-feira (22), ficando em 43%. A taxa se refere à permanência das pessoas em suas residências nas 24 horas anteriores e permanece abaixo do mínimo ideal de 55% estipulado pela SMS (Secretaria Municipal da Saúde) para conter a expansão da pandemia de coronavírus na capital gaúcha.

De acordo com os informes da prefeitura divulgados diariamente por meio de um quadro no site oficial www.portoalegre.rs.gov.br, nas datas anteriores os níveis registrados haviam sido, respectivamente, de 47,8%, 39,5%, 42,6% e 53,6%.

Para se ter uma ideia mais ampla sob um ponto-de-vista comparativo, antes da chegada da pandemia (na primeira quinzena de março) a média de isolamento na cidade era de 28%. Já o maior nível na cidade mais populosa do Rio Grande do Sul foi registrado no dia 22 de março (um domingo), época de vigência dos primeiros decretos da prefeitura para restringir atividades: 71%.

O isolamento social é uma das principais medidas de prevenção ao novo coronavírus. A OMS recomenda um isolamento mínimo de 50% para evitar a disseminação do vírus, sendo o isolamento ideal de 70%.

Metologia

Uma das formas de medir esse nível é a partir de dados sobre a movimentação de usuários de telefones celulares. Segundo a empresa InLoco, parceira da prefeitura de Porto Alegre e do governo do Rio Grande do Sul nesse tipo de monitoramento, aproximadamente 1,5 milhão de aparelhos são acompanhados no Estado.

O espaço é dividido em áreas poligonais com 450 metros de raio. D total de aparelhos que estavam no polígono durante a noite, a taxa de isolamento mede quantos não mudaram de polígono ao longo do dia. “É uma área grande, que não pega uma parte das saídas das residências, principalmente em cidades pequenas, onde a distância média dos deslocamentos é menor”, detalha a empresa.

As pessoas podem estar saindo de casa a pé, de carro ou de ônibus, bem como mantendo ou não distância de outras pessoas na rua, com ou sem máscara, dentre outros aspectos. “A medida de isolamento a partir dos dados de localização de aparelhos telefônicos mostra apenas um dos aspectos do distanciamento”, garante a InLoco.

O Rio Grande do Sul adotou medidas de isolamento antes da maioria dos Estados, o que fez com que nosso índice ficasse acima da média brasileira final de março e início de junho. Isso ajudou a segurar a expansão da pandemia em território gaúcho nesse período.

Ao longo de quase todo mês de maio, o isolamento no Rio Grande do Sul ficou abaixo do restante do Brasil. “Nas últimas semanas, porém, voltamos a ter um isolamento acima da média brasileira”, acrescenta um relatório da empresa:

“Também há variações ao longo da semana. O Estado tem uma diferença de isolamento entre os dias úteis e o fim de semana maior do que no resto do Brasil. As condições climáticas também influenciam: nos dias mais frios e com chuva o isolamento aumenta”.

(Marcello Campos)

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