Quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de julho de 2019
O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu nesta quinta-feira (11) aos secretários de sua pasta para apresentarem projetos de suas áreas planejados para o ano, a fim de aquecer a economia após a aprovação da reforma da Previdência. A curto prazo, o foco principal de Guedes são medidas que poderão estimular o ambiente econômico, como o incentivo a saques do PIS/Pasep e do FGTS. As informações são do portal G1.
Já na secretaria de desburocratização, o objetivo é a reforma do Estado. No desenho apresentado, está uma reforma da estrutura e organizacional – com revisão de autarquias, fusões, estrutura de ministérios e fundações, além de um novo pente fino de pessoal – carreiras, promoções.
A ideia, segundo relatado na reunião, é começar a reforma do Estado no ano que vem. Internamente, entre integrantes da equipe econômica, a reorganização está sendo chamada de espécie de uma “quase previdência”.
Já as medidas de estímulo como saques do FGTS devem ser anunciadas em breve pela equipe de Guedes. O ministro aguarda a aprovação da reforma da Previdência para dar sequência à agenda do ministério.
Cargos de 2º e 3º escalões
Em meio às articulações para aprovação da reforma da Previdência, o governo retomou a discussão da distribuição de cargos de segundo e terceiro escalão, a partir de indicações políticas nas bases eleitorais de parlamentares submetidas a regras técnicas da Controladoria-Geral da União.
Segundo integrantes do governo, essas demandas já estavam combinadas, mas “represadas” na Casa Civil porque o ministro Onyx Lorenzoni estava “sobrecarregado” com acúmulo de tarefas – burocracia da pasta mais a articulação política.
Com a chegada do general Luiz Eduardo Ramos ao Planalto, na condição de ministro da Secretaria de Governo, interlocutores do governo afirmam que há “predisposição” em atender a essas demandas dos políticos.
General de Exército e amigo de Bolsonaro, Ramos assumiu a pasta que responde pela articulação política do governo junto ao Congresso. A Secretaria de Governo é uma das quatro pastas que funcionam no Palácio do Planalto.
Ramos assumiu a Secretaria de Governo após Bolsonaro modificar as atribuições da pasta.
Nas palavras de um auxiliar do presidente, os pleitos atendidos, mesmo em meio a articulações para aprovar a Previdência, não seriam determinantes para o placar da votação da reforma, mas “melhoram o ambiente” no Congresso.
“Há muita reclamação sobre articulação política, críticas de falta de atendimento. Então, isso ajuda”, afirmou um integrante do governo.