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Brasil A decisão do Supremo de enquadrar a homofobia como crime de racismo é completamente equivocada, diz Bolsonaro

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Jair Bolsonaro tomou café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta sexta-feira (14), durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de criminalizar a homofobia e a transfobia foi “completamente equivocada”.

O STF decidiu na quinta-feira (13), por oito votos a três, que atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais devem ser enquadrados no crime de racismo. Para o presidente da República, ao tipificar a homofobia como racismo, o STF legislou sobre o assunto.

“A decisão do Supremo, com todo o respeito que tenho aos ministros, foi completamente equivocada. Além de estar legislando, está aprofundando a luta de classes cada vez mais. No meu entender, não poderia ter esse tipo de penalidade. A penalidade se você ofender uma pessoa, dar uma facada, dar um tiro só porque é gay, tem que ser agravada a pena dessa pessoa e ponto final”, afirmou.

De acordo com Bolsonaro, a decisão do Supremo prejudica os homossexuais. Ele argumentou que um empregador pensará “duas vezes” antes de contratar um homossexual. “[O empregador pensa] e se der um problema aqui dentro? Ele me acusa disso ou daquilo, o que que vai acontecer, como que fica a minha empresa?”, questionou o presidente.

Com a decisão, o Brasil se tornou o 43º país a criminalizar a homofobia, segundo o relatório “Homofobia Patrocinada pelo Estado”, elaborado pela Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais.

“Acho que o que mede a ineficiência de um Estado é a quantidade de lei. Quanto mais leis, pior é aquele Estado. E está se tornando insuportável a nossa convivência no Brasil dada essas decisões, com todo respeito, que o Supremo Tribunal Federal tomou no dia de ontem”, afirmou Bolsonaro nesta sexta.

Ministro evangélico

Bolsonaro voltou a falar nesta sexta que quer indicar um ministro evangélico para o STF. “Em especial, depois da decisão de ontem”, declarou o presidente. No final de maio, em convenção nacional das Assembleias de Deus, em Goiânia (GO), Bolsonaro já havia sugerido a ideia ao comentar o início do julgamento do tema no Supremo.

“Com todo respeito ao Supremo Tribunal Federal, eu pergunto: existe algum, entre os 11 ministros do Supremo evangélico? Cristão assumido? Não me venha a imprensa dizer que eu quero misturar a Justiça com religião. Todos nós temos uma religião ou não temos. E respeitamos, um tem que respeitar o outro. Será que não está na hora de termos um ministro no Supremo Tribunal Federal evangélico?”, disse Bolsonaro na ocasião.

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