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Brasil A direção do PT destinou 20 milhões de reais para a campanha eleitoral de Lula

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O primeiro aporte à campanha petista veio do fundo eleitoral. (Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas)

A direção nacional do PT destinou R$ 20 milhões para a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. O primeiro aporte à campanha petista veio do fundo eleitoral, criado ano passado para financiar as eleições de 2018. Os partidos poderão ainda utilizar recursos do fundo partidário. O teto de gastos para campanha presidencial é de R$ 70 milhões.

Do total recebido, a campanha declarou gastos de R$ 550 mil com adesivos pagos a Mark Color Gráfica Ltda. Os dados estão no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que registra as doações e os gastos dos candidatos.

O TSE deverá julgar nesta sexta-feira um pedido de liminar para que Lula seja impedido de participar do horário eleitoral. Segundo ministros da Corte, há também a possibilidade de se analisar o pedido de registro de candidatura do ex-presidente.

Lula cumpre pena de 12 e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.

Foi atualizada também a prestação de contas de Marina Silva. Ela já recebeu R$ 5,6 milhões da Rede e agora incluiu na conta de campanha outros R$ 171,2 mil arrecadados por meio de vaquinha virtual. Também consta o recebimento de três doações de pessoas físicas. A maior delas, de R$ 25 mil, foi feita por Lucia Hauptmann, mulher do ex-presidente da Petrobras Pedro Parente.

A candidata da Rede já gastou R$ 1,5 milhão com uma empresa que fará os programas de rádio e TV, além de ter pago R$ 12,9 mil para a empresa que operacionalizou a arrecadação de recursos por meio da vaquinha virtual.

Programa do PT apresenta Haddad, mas protagonista ainda é Lula

Ainda sob o risco de ser impedido de mostrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no horário eleitoral antes mesmo de seu registro de candidatura ser julgado, o primeiro vídeo do programa eleitoral do PT, que vai ao ar no próximo sábado (1º), o partido preocupou-se em apresentar logo nos primeiros momentos o candidato a vice Fernando Haddad, virtual substituto do petista caso sua candidatura à presidência seja negada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O ex-prefeito de São Paulo aparece logo aos 17 segundos do filme, que tem um total de 2min38s. “Lula foi perseguido, foi acusado injustamente, mas nós estamos aqui para garantir Lula dia 7 de outubro, Lula na corrida presidencial e Lula presidente”, diz Haddad enquanto caminha em frente ao TSE no dia do registro da chapa, em 15 de outubro. O vídeo alterna imagens do candidato a vice com as de manifestantes que foram a Brasília em apoio ao líder petista.

Lula, entretanto, é quem fica mais tempo no ar: 1min04s. Em gravação feita antes de sua prisão em 7 de abril, Lula apela para a impopularidade de Michel Temer, sem citá-lo, e ataca as medidas de seu governo. “O governo não pode só falar em corte, corte, corte e só cortar dos mais pobres. Então é preciso mudar o tom da música. Nós já provamos que é possível o Brasil ser melhor. Só tem um jeito para o Brasil, é a gente voltar a acreditar no povo brasileiro, a gente voltar a inserir o povo na economia, com emprego, financiamento e crédito”.

O programa termina com imagens de manifestações pedindo a liberdade do petista e com depoimentos de pessoas explorando um sentimento de “saudade” dos anos em que Lula estava no poder e o tom messiânico que o PT sempre atribuiu ao seu líder. A estratégia de reforçar o nome de Haddad — e preparar terreno para uma eventual substituição na chapa — volta no jingle final, que dá ao nome do vice o mesmo peso do nome do ex-presidente.

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