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Economia “A economia brasileira tem decepcionado, não há como negar”, diz o presidente do Bradesco

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O presidente do banco manifestou a insatisfação de empresários com o desempenho fraco. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, manifestou nesta quarta-feira (22) a insatisfação da classe empresarial com o desempenho fraco da economia brasileira no início deste ano, contrariando as expectativas de um crescimento mais robusto após o fim do período eleitoral.

“A economia do País tem decepcionado, não há como negar isso”, afirmou. “A gente estava sentindo uma recuperação (no fim do ano passado), mas parece que, de novo, a situação deu uma esfriada”, disse, durante palestra a empresários do mercado imobiliário na sede do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Na avaliação do executivo, o Brasil já deveria estar na rota do crescimento, mas as incertezas sobre o andamento de reformas importantes para o País – em especial, a da Previdência – têm atrapalhado a decisão de realização de investimentos por parte do setor privado.

Lazari defendeu a aprovação de uma reforma da Previdência que gere uma economia de R$ 1 trilhão em dez anos, um a valor próximo ao sugerido no texto original da equipe econômica:

“Não adianta fazer uma economia de R$ 600 bilhões, R$ 500 bilhões, ou, daqui a cinco anos, teremos que voltar à mesa. Se é para sofrer, vamos sofrer de uma vez. Precisa ser de ao menos R$ 1 trilhão a economia.”

Ele ponderou, entretanto, que as dificuldades de acelerar o crescimento da economia nacional não são novas. Lazari observou que o Brasil tinha um PIB (Produto Interno Bruto) maior que o da China há 40 anos, mas erros na condução da economia doméstica ao longo das últimas décadas restringiram um desenvolvimento mais robusto do País.

“Se o governo não for tocado de maneira pragmática, como tocamos nossas empresas, não vamos conseguir sair do emaranhado em que estamos e em que temos vivido os últimos 40 anos”, frisou.

Agenda econômica

Lazari avaliou que as oportunidades de crescimento do País virão naturalmente a partir da implementação dos ajustes previstos dentro da agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes. “As posições do Paulo Guedes são corretas, não merecem qualquer reparo”, apoiou o executivo.

Na avaliação do executivo, a reforma da previdência é o “abre-alas” de todas as outras reformas que precisam ser feitas no País, que devem incluir também a revisão no modelo tributário e a maior abertura comercial do País, defendeu.

Lazari ressaltou que a intervenção no Estado na economia precisa cair. No setor bancário, citou que isso já tem acontecido e apontou que a participação dos bancos privados no mercado de crédito deve superar a participação dos bancos públicos (BNDES, BB e Caixa) no mercado de crédito ainda neste ano.

O presidente do Bradesco elogiou ainda que a inflação está “absolutamente controlada” e que não vê a necessidade de intervenção do Banco Central para aperto na política monetária. “Pelo contrário, a situação (da inflação) permite até redução da Selic neste ano”, observou.

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