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Geral A embaixada da China cita “esforço máximo” para o envio de insumos para a produção de vacinas no Brasil

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Para o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, acusação "imputa condutas desprovidas de elementos mínimos que lhe deem verossimilhança". (Foto: Arquivo/PR)

A embaixada da China informou nesta quinta-feira (21) que fará “máximos esforços” para conseguir avanços no envio de insumos para a fabricação de vacinas ao Brasil “sob a premissa de garantir saúde e segurança”. A matéria-prima da China é necessária para a produção das vacinas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butantan.

“A parte chinesa tem sempre apoiado e continuará apoiando o fortalecimento de cooperação na área de vacinas entre as empresas e instituições dos dois países”, afirmou, em nota, a embaixada. “Diante do vírus, a humanidade é uma comunidade de futuro compartilhado. As vacinas são a principal arma de combate à pandemia. A solidariedade e a ajuda mútua são o único caminho a seguir. Para a China, o único objetivo de pesquisar e desenvolver vacinas e promover a cooperação internacional é salvar mais vidas.”

O Instituto Butantan afirmou na quarta-feira (20) que praticamente esgotou a quantidade de insumos para fabricar a CoronaVac no Brasil. O órgão ligado ao governo paulista já distribuiu o primeiro lote, com seis milhões de doses, para começar a imunização no País. Além disso, tem condições de entregar só mais 4,8 milhões de unidades. Depois, depende da matéria-prima chinesa para garantir novas remessas.

O presidente Jair Bolsonaro reuniu ministros, no Palácio do Planalto, e pediu que todos saíssem em defesa do governo na guerra das vacinas.

Após desentendimentos com a China, o governo brasileiro agora nega divergências políticas e montou uma força-tarefa para negociar a importação deste insumo. O chanceler Ernesto Araújo, porém, tem sido isolado nas discussões.

O próprio presidente Jair Bolsonaro já desacreditou a segurança e eficácia da CoronaVac citando a sua “origem”. O produto foi desenvolvido pela chinesa Sinovac. “Da China nós não compraremos. É decisão minha. Não acredito que ela transmita segurança suficiente a população pela sua origem, esse é o pensamento nosso”, disse Bolsonaro, em 21 de outubro, em entrevista à Jovem Pan.

Temer

A pedido do governo de São Paulo, o ex-presidente Michel Temer entrou nas negociações para liberar a importação dos princípios ativos para fabricação da vacina CoronaVac no Instituto Butantan. Ele entrou em contato com um ex-embaixador da China no Brasil, com que tem boas relações, para que fosse encaminhado o pedido ao presidente chinês Xi Jinping.

Na última terça (19), Temer ligou para o ex-embaixador Li Jinzhang, que hoje trabalha no palácio presidencial da China, e recebeu a promessa de que o pedido de ajuda para liberar a importação seria levado ao presidente chinês.

A informação da entrada de Temer nas negociações foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pelo secretário de Governo de São Paulo em Brasília, Antonio Imbassahy, e pela assessoria do ex-presidente brasileiro.

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