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Colunistas A epidemia letal

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O mundo está em estado de alerta por conta de um novo vírus que se espalha desde a China até os demais países do globo, acumulando já centenas de casos fatais. Porém, por mais pânico que a mídia e autoridades estejam fazendo, não deve haver motivo para tanto. O coronavírus preocupa, sem dúvida, entretanto, tem baixa taxa de letalidade entre os infectados, e em breve provavelmente surgirá alguma vacina eficaz. Não será, portanto, o fim do mundo.

No entanto, o que preocupa bem mais e é pouco falado e divulgado pela mídia é o comunavírus. Sua taxa de letalidade é muito maior, e alguns calculam em mais de cem milhões as vítimas fatais! Seu poder de adaptação é espantoso. Surgiu há centenas de anos, e volta e meia retorna para assombrar alguns países. Ele sobrevive bem no imenso frio da Rússia, na Ásia, África, já apareceu na Europa e também no clima tropical da América Latina.

Normalmente é encontrado na cor vermelho-sangue, porém, hoje em dia, muda de cor feito um camaleão, podendo ser encontrado em diversos tons, confundindo a população, e assim, se passando como um “parasita do bem” que vem para ajudar os pobres e oprimidos.

Quando alguém é infectado por ele, vemos sintomas um tanto desagradáveis. Adolescentes e universitários, que deveriam estar estudando, trabalhando ou ajudando os pais em casa, saem berrando e depredando por aí feito loucos, achando que o mundo vai acabar em poucos anos, caso o capitalismo prospere. O doente fica ansioso, saliva de raiva à simples menção de nomes como Bolsonaro ou Trump, querendo agredir ou apedrejar todo aquele que ainda não foi picado pelo vírus. Mais parece uma invasão zumbi.

O mais assustador é a dificuldade de cura. Uma vez infectado, dificilmente o sujeito se livra dos sintomas. Existem antivirais, é verdade. Os mais eficazes se chamam “trabalho” e “estudo”, e já trouxeram de volta à normalidade vários doentes. Mas não é trivial. Quem contraiu o comunavírus tende a se enxergar como uma “nobre alma”, incapaz de identificar a febre como efeito da doença, achando que se trata de euforia saudável de quem deseja salvar a humanidade ou o planeta. Logo, o coronavírus é preocupante, é triste ver centenas de chineses morrendo pela doença, mas mesmo assim não deve superar os mais de milhões de mortes causadas pelo socialismo na China. Nem a natureza é tão mortal quanto a mais totalitária e reacionária ideologia de nossa história.

Richard Sacks, empreendedor e associado do IEE.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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