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Mundo A ex-presidente da Bolívia desmaiou na prisão, diz sua advogada

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Segundo a mídia boliviana, Jeanine Áñez, acusada de genocídio na sexta-feira (20), cortou o antebraço. (Foto: Divulgação)

A ex-presidente da Bolívia Jeanine Áñez sofreu um desmaio na prisão e está “em estado crítico” devido ao aumento da sua pressão, afirmou na quarta-feira (17) a sua advogada, Norka Cuéllar. “No momento ela está recebendo oxigênio e está bastante afetada”, afirmou a advogada.

As autoridades prisionais dizem que o quadro da ex-presidente é estável e ela está sob supervisão médica.

Áñez é investigada pelo suposto golpe contra o ex-presidente Evo Morales em 2019 e foi detida no sábado (14). Ela estava escondida dentro de uma cama box.

A Justiça determinou no dia seguinte que ela permaneça presa preventivamente por quatro meses. Os ex-ministros da Justiça e Energia também foram detidos.

Na terça-feira (16), a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu ao governo boliviano que garanta à ex-presidente o processo legal adequado.

As prisões causaram protestos nesta semana em várias cidades do país, principalmente em Santa Cruz.

Lidia Patty, ex-deputada do Movimento Ao Socialismo (MAS), apresentou queixa contra Áñez; cinco ex-ministros; o governador eleito da região de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho; ex-chefes de polícia, militares e outros civis pelos crimes de sedição, terrorismo e conspiração.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, pediu a libertação dos detidos e afirmou que “o sistema judicial boliviano não está em condições de oferecer as garantias mínimas de um julgamento justo”.

O Ministério das Relações Exteriores boliviano rebateu Almagro e afirmou que as declarações são “provocações maliciosas”, que “visam favorecer os interesses privados e políticos que representa”.

A renúncia de Evo

Áñez substituiu Morales, que renunciou em meio a violentos protestos em novembro de 2019 após a sua reeleição. O então presidente foi acusado de fraude para ficar no poder até 2025.

Um relatório da OEA que apontou irregularidades nas eleições foi usado pela oposição para pressionar Morales, e ele acabou renunciando e fugindo para o México e, depois, Argentina.

Posteriormente, um estudo independente analisou dados do relatório da OEA e concluiu que houve falhas na apresentação dos resultados. As informações são do portal de notícias G1.

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https://www.osul.com.br/a-ex-presidente-da-bolivia-desmaiou-na-prisao-diz-sua-advogada/ A ex-presidente da Bolívia desmaiou na prisão, diz sua advogada 2021-03-18
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