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Brasil A fragmentação da esquerda foi impulsionada pela insistência do PT no nome de Lula

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O petista preso, cuja campanha ainda é a principal bandeira do PT, não quer jogar a toalha antes de receber um não do Judiciário. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Os autodeclarados partidos de esquerda PT, PSB, PCdoB e PDT optaram, ao menos por ora, por andar separados. Na disputa presidencial, à exceção do PSB que flerta com várias opções, os demais insistem em ter candidaturas próprias. Nos estados, a fragmentação se repete. Mas é duradoura? A história das campanhas mostra que não. No segundo turno, costumam caminhar juntos.

No cenário nacional, as tentativas de uma eventual união para enfrentar o “outro lado” não deram certo. O motivo mais evidente está no PT. Principal nome nas preferências eleitorais, Lula não sabe se vai mesmo conseguir arrancar da Justiça uma liminar que sustente sua candidatura. O petista preso, cuja campanha ainda é a principal bandeira do PT, não quer jogar a toalha antes de receber um não do Judiciário.

Ciro Gomes se ofereceu para ser o nome a reunir os partidos de oposição. Até o momento, os apelos não deram certo, e nenhuma dessas siglas quis subir na sua canoa.

A fragmentação que se replica em boa parte dos Estados sofre os reflexos da disputa presidencial, mas tem também uma lógica local. Se partidos de esquerda têm nomes fortes, lançam candidaturas separadas para ver quem chega ao segundo turno. Não havendo pendengas regionais, os partidos à esquerda acabam se reunindo na última rodada das eleições. Dependendo dos arranjos políticos, até quem está mais a direita costuma aderir. O dito Centrão, por exemplo, que rumou unido para Alckmin, nos estados costuma se espalhar, seguindo a lógica da conveniência eleitoral.

O PCdoB estava demonstrando disposição em abrir mão de um nome próprio. A presidente da sigla, deputada Luciana Santos, chegou a conversar com integrantes do PDT e do PT, mas não houve um esforço conjunto do campo, e o nome de Manuela D’Ávila como candidata do PCdoB à Presidência, foi confirmado nesta quarta-feira (1º).

O PT insiste no nome de Lula, apesar do risco de ele ser considerado inelegível pela Justiça Eleitoral. O ex-presidente foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em 2ª instância, então pode ser barrado pela Lei da Ficha Limpa. O PSOL, por sua vez, confirmou a candidatura de Guilherme Boulos ao Palácio do Planalto.

O PSB firmou um acordo com o PT e vai anunciar a sua neutralidade no primeiro turno.

 

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