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Mundo A greve na Argentina afetou o transporte, bancos, órgãos públicos, escolas e hospitais

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Promotoria também deseja que Cristina fique impedida de assumir cargos políticos pelo resto da vida. (Foto: Presidência da Argentina)

Desde a zero hora desta terça-feira (30), a Argentina enfrenta uma greve geral, convocada por sindicalistas contra o governo. A intenção dos líderes sindicais era realizar uma manifestação diante da Casa Rosada a partir das 13h (de Brasília-DF) contra a administração do presidente Mauricio Macri.

No Brasil, as companhias aéreas Azul, Gol e Latam cancelaram seus voos para o país. A Latam, que também opera no mercado doméstico argentino, suspendeu 90 voos – entre internos e internacionais.

Na Azul, foram seis voos, incluindo um programado para segunda-feira, 29. A Gol não divulgou o número de cancelamentos. As companhias informaram que estavam reacomodando os clientes em voos agendados para outras datas ou fazendo o reembolso das passagens, conforme escolha do passageiro.

De acordo com a agência estatal Télam, o metrô não estava funcionando, bem como cerca de 80 linhas de ônibus, sobretudo oriundas do Sul da Região Metropolitana. Também foram afetados voos nacionais e internacionais, a atividade bancária e a administração pública.

Houve ainda paralisações parciais em escolas, hospitais públicos, na coleta de lixo e dos caminhoneiros, disse a agência.

Ao meio-dia, houve uma marcha na Praça de Maio. Os sindicatos protestam contra a crise no país, que enfrenta recessão econômica, inflação elevada, desemprego em alta e aumento na pobreza.

Além disso, a crise se desenrola em ano eleitoral, com a expectativa de que Macri busque a reeleição no fim deste ano, embora as pesquisas em geral prevejam um cenário complicado para ele.

Pesquisas

A aceleração da inflação na Argentina acentuou a queda do presidente Mauricio Macri nas pesquisas de intenção de voto – a inflação acelerou para 4,7% em março e para 54,7% em 12 meses. Segundo amostragem da consultoria Oh! Panel, realizada entre 17 e 22 de abril, mostra que, se as eleições presidenciais fossem hoje, 30% dos entrevistados votariam na ex-presidente Cristina Kirchner, 22% em Macri e 14% no ex-ministro Roberto Lavagna, no primeiro turno.

Na pesquisa, publicada na última terça-feira (23) pelo jornal “El Cronista”, Cristina cresceu quatro pontos percentuais em relação à pesquisa da primeira semana de abril, enquanto Macri subiu um ponto percentual. Do total de entrevistados, 17% se disseram indecisos.

Em um cenário sem Cristina Kirchner na disputa, Lavagna aparece com 31% das intenções de voto e Macri com 28%. O peronista Sergio Massa aparece em terceiro, com 9%.

Em um segundo turno entre Cristina e Macri, a ex-presidente cresceu dois pontos percentuais e aparece na frente com 43% dos votos, enquanto o atual mandatário perdeu três pontos para 35%.

O primeiro turno da eleição presidencial ocorre em 27 de outubro.

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