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Economia A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central representa uma nova vitória do ministro da Fazenda sobre a ala desenvolvimentista do PT

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Em 2023, antes de ser indicado ao seu atual cargo de diretor de política monetária no Banco Central, Galípolo era o número 2 do Ministério da Fazenda. (Foto: Washington Costa/MF)

A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC) representa uma nova vitória do ministro Fernando Haddad (Fazenda) sobre a ala desenvolvimentista do PT. O fim dos cortes de juros pelo BC com apoio de Galípolo levou o economista à “fogueira” do partido — embora ele nunca tenha deixado de ser favorito para suceder a Roberto Campos Neto.

Nos bastidores, petistas radicais viram Galípolo “cooptado” pelo mercado, e chegaram a defender André Lara Resende para o BC. Mas até naquele momento esses mesmos interlocutores diziam que, na hora “H”, Lula atenderia Haddad e faria um gesto pragmático, indicando ao cargo o ex-presidente do Banco Fator, a quem chama de “menino de ouro”. Aposta confirmada.

Em público, nenhum petista contestará a indicação. Até os críticos parabenizaram Galípolo, mas não sem marcar posição. “Que inicie tão logo assuma uma trajetória de queda da Selic”, escreveu o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ).

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, afirmou que Galípolo tem plenas condições de assumir o BC, principalmente pelo tempo em que ele foi diretor da autarquia. “Ele teve um importante aprendizado nessa passagem pelo BC. Vejo a indicação com tranquilidade e otimismo”, declarou.

Perfil

Aos 42 anos, Gabriel Muricca Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). pós-graduação em política econômica pela PUC-SP Em seu currículo, consta também a fundação, em 2009, da Galípolo Consultoria, da qual foi sócio-diretor até 2022. Entre 2017 e 2021 foi presidente do Banco Fator.

Em 2023, antes de ser indicado ao seu atual cargo de diretor de política monetária no Banco Central, Galípolo era o número 2 do Ministério da Fazenda como secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Professor do MBA de PPPs e Concessões da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP) em parceria com a London School of Economics and Political Science, Galípolo também é membro dos conselhos Superior de Economia e de Infraestrutura, ambos da FIESP.

Além de ser Pesquisador Sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI).

De 2006 a 2012, ele atuou como professor da graduação da PUC-SP em disciplinas como Economia Brasileira Contemporânea; Macroeconomia; Economia para Relações Internacionais; Introdução à Ciência Política, História do Pensamento Econômico, Economia Política, entre outras.

Começou na máquina pública em 2007, no governo de José Serra (PSDB) em São Paulo, chefiando a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos, e em 2008 foi diretor da Unidade de Estruturação de Projetos e PPPs da Secretaria de Economia e Planejamento do estado de São Paulo.

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https://www.osul.com.br/a-indicacao-de-gabriel-galipolo-para-a-presidencia-do-banco-central-representa-uma-nova-vitoria-do-ministro-da-fazenda-sobre-a-ala-desenvolvimentista-do-pt/ A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central representa uma nova vitória do ministro da Fazenda sobre a ala desenvolvimentista do PT 2024-08-29
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