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Economia A inflação no Brasil ficou em 0,11% em agosto; o custo de alimentos e transportes caiu

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Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (0,95% para 0,26%), Alimentação (-0,46% para -0,72%), Transportes (0,05% para 0,03%) e Comunicação (0,68% para 0,54%). (Foto: Agência IBGE Notícias)

A inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ficou em 0,11% em agosto deste ano. A taxa é inferior ao 0,19% registrado em julho, mas superior à deflação (queda de preços) de 0,09% de agosto do ano passado.

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA acumula taxas de inflação de 2,54% no ano e de 3,43% em 12 meses. As informações são da Agência Brasil e do IBGE.

A queda da taxa de julho para agosto foi puxada principalmente pela deflação nos grupos de despesa alimentação (-0,35%) e transportes (-0,39%), em agosto. Entre os alimentos, as principais quedas de preços foram observadas no tomate (-24,49%), batata-inglesa (-9,11%), hortaliças e verduras (-6,53%) e carnes (-0,75%).

Segundo o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, a redução nos preços de alguns dos principais alimentos consumidos no dia a dia dos brasileiros aconteceu por questão de aumento de oferta nos pontos de venda.

Já nos transportes, houve quedas de preços nos itens passagens aéreas (-15,66%), gasolina (-0,45%) e óleo diesel (-0,76%).

Após os reajustes nos meses de férias, as passagens ficaram com uma base mais alta, e agora voltam para uma base mais baixa”, explica Pedro Kislanov.

Ainda em Transportes, o resultado do item ônibus intermunicipal (0,38%) foi influenciado pelo reajuste médio de 4,48% nas passagens intermunicipais de longo curso em Porto Alegre (3,69%), vigente desde 1º de agosto.

Outro grupo que registrou deflação foi saúde e cuidados pessoas (-0,03%). Por outro lado, as principais altas de preços foram registradas nos grupos habitação (1,19%), artigos de residência (0,56%) e despesas pessoais (0,31%).

A alta do grupo habitação foi influenciada pelo aumento de 3,85% na energia elétrica. Isso ocorreu em razão da entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 1, em agosto, que acrescenta às contas de luz uma cobrança de R$ 4,00 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Sete locais registram deflação no mês

No mês, entre as 16 regiões onde o IBGE capta a inflação, sete tiveram deflação. Os preços em agosto ficaram menores em Vitória (-0,50%), Aracaju (-0,47%), São Luís (-0,31%), Campo Grande (-0,21), Belém (-0,20), Rio de Janeiro (-0,06) e Porto Alegre (-0,04%).

Em Vitória, a queda nos preços foi pressionada pela redução de 6,48% no valor das tarifas de energia elétrica, vigente desde 7 de agosto. Isso provocou deflação de 8,64% nesse item.

Nessa época do ano é comum a inflação ser mais baixa, porque os aumentos dos preços monitorados, como por exemplo ônibus urbanos, costumam se concentrar no início do ano”, conclui o gerente da pesquisa.

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