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Brasil A inflação para as famílias de baixa renda avançou em setembro

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Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Freepik)

O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), que mede a inflação para as famílias de baixa renda, variou 0,20% em setembro. O resultado é 0,16 ponto percentual acima do apurado em agosto. O indicador acumula alta de 3,55% no ano e de 4,17% nos últimos 12 meses.

Em setembro, o índice variou 0,45%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 4,64%, nível acima do registrado pelo IPC-C1. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (05) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (-0,40% para 0,10%), Vestuário (-0,45% para 0,62%), Transportes (0,07% para 0,35%) e Comunicação (-0,10% para 0,08%). Nesses grupos, os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes (-10,09% para -4,88%), roupas (-0,57% para 0,71%), gasolina (-1,30% para 4,15%) e mensalidade para internet (-2,31% para 2,58%).

Em contrapartida, os grupos Habitação (0,39% para 0,22%), Despesas Diversas (0,74% para 0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,17%) e Educação, Leitura e Recreação (0,41% para 0,23%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

Nessas classes de despesa, destacam-se os itens taxa de água e esgoto residencial (1,32% para 0%), cigarros (2,16% para -0,06%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,21% para 0,00%) e salas de espetáculo (0,38% para -0,31%).

Consumidor

A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) avançou em cinco das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na última semana de setembro, segundo dados da FGV.

Na Capital gaúcha, o índice registrou variação de 0,45% na quarta semana do mês passado. O resultado foi 0,22 ponto percentual superior ao registrado na semana anterior (0,23%). Nesta edição, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação em Porto Alegre, entre as quais se destacam os grupos Educação, Leitura e Recreação e Transportes, cujas taxas passaram de -0,52% para 0,84% e de 0,19% para 0,73%, respectivamente.

A inflação para o consumidor também aumentou em Salvador (de 0,11% para 0,15%), Brasília (de 0,67% para 0,86%), Rio de Janeiro (de 0,18% para 0,37%) e São Paulo (de 0,49% para 0,62%). O IPC-S caiu em Belo Horizonte (de 0,25% para 0,20%) e Recife (de 0,27% para 0,26%), de acordo com a FGV.

Inflação oficial

Os economistas das instituições financeiras elevaram a sua estimativa de inflação para os anos de 2018 e de 2019. As expectativas constam no Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (01) pelo BC (Banco Central).

Para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do País, o mercado financeiro elevou a sua estimativa de 4,28% para 4,30% para este ano. Foi a terceira alta seguida do indicador.

Com isso, a expectativa do mercado segue abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia. Para 2019, os economistas das instituições financeiras elevaram a sua estimativa de inflação de 4,18% para 4,20%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

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https://www.osul.com.br/a-inflacao-para-as-familias-de-baixa-renda-avancou-em-setembro/ A inflação para as famílias de baixa renda avançou em setembro 2018-10-05
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