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Geral A jovem que mentiu sobre o estupro em universidade queria um motivo para abandonar o curso, disse a delegada

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Caso os retratos falados dos dois homens que teriam estuprado a jovem tivessem levado a polícia a alguma pessoa, ela responderia por crime mais grave, aponta delegada. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A jovem que mentiu sobre ter sido vítima de um estupro, dentro da Universidade Positivo, em Curitiba (PR), em abril de 2017, queria um motivo para abandonar o curso que era bancado por uma avó, diz a delegada Eliete Aparecida Kovalhuk. A informação, segundo ela, consta da conclusão do inquérito, que já foi encaminhado pela Delegacia da Mulher ao Ministério Público do Paraná (MP-PR).

A mensalidade do curso frequentado pela jovem é de cerca de R$ 1,9 mil. Ainda de acordo com a delegada, a investigação apontou um “interesse subentendido” da jovem em conseguir uma indenização da universidade, como uma alternativa.

“Ela não afirmou isso. Foram outros indícios levantados ao longo da investigação que nos levaram a concluir isso”, explica a delegada. Segundo ela, as suspeitas de que a história era falsa começaram a surgir durante a análise do celular da jovem, que estudava na universidade.

Na denúncia, a garota disse que tinha recebido mensagens de texto, pedindo que ela fosse assistir a uma palestra na instituição. Quando estava chegando ao local, teria sido abordada por dois homens, que a estupraram. No entanto, a tal mensagem nunca existiu. Além disso, a jovem chegou a ser levada pela polícia ao suposto local do crime, para uma reconstituição, mas os relatos dela eram inconsistentes.

Depois das suspeitas, a estudante foi novamente interrogada e acabou confessando que inventou a história.

Falsa comunicação

A estudante será indiciada pela falsa comunicação de crime. Caso seja condenada, poderá pegar de um a seis meses de prisão, além de um possível pagamento de multa.

A delegada explica ainda que, caso os retratos falados dos dois homens que teriam estuprado a jovem, tivessem levado a polícia a alguma pessoa, a estudante poderia responder por denunciação caluniosa, que prevê de dois a oito anos de reclusão.

O que diz a universidade

“Diante do relatório final do inquérito divulgado pela Polícia Civil por meio da Delegacia da Mulher, que concluiu pela inexistência de crime em suas dependências, a Universidade Positivo (UP) demonstra sua satisfação por ter sido esclarecido o fato denunciado – confessadamente inverídico – e agradece o minucioso trabalho policial realizado, com o qual a UP sempre colaborou e colabora, com transparência e rapidez.

Informamos ainda que nosso foco continua sendo a prestação de todo o suporte à nossa comunidade, preservando os envolvidos e oferecendo a eles o atendimento necessário. A UP continuará a aprimorar as medidas de segurança em seus espaços, contando com a parceria do Comitê de Melhorias Estruturais da Universidade Positivo, do qual participam funcionários e alunos da instituição, assim como representantes da comunidade.”

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