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Geral Um funcionário do Aeroporto Salgado Filho escapou de um raio na hora da tempestade

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A forte chuva também prejudicou o trânsito em Porto Alegre. (Foto: Brayan Martins/ PMPA)

A queda de um raio no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, deixou um homem ferido na tarde dessa quarta-feira. A descarga elétrica teria atingido um avião que estava na pista, próximo ao funcionário de uma empresa terceirizada pela administração do complexo.

A  vítima foi socorrida e encaminhada para um hospital, mas passa bem. Devido à forte chuva que atingiu Porto Alegre nessa tarde, as operações de pouso e decolagens no aeroporto foram suspensas por cerca de uma hora. Pelo menos nove voos atrasaram em decorrência disso.

De acordo com o Centro Integrado de Comando de Porto Alegre, em pouco mais de uma hora, choveu no bairro Humaitá 38,6 milímetros – quase 40% da média histórica de chuva de janeiro, que é 100,1 milímetros.  O bairro Lami registrou a maior temperatura na tarde dessa quarta-feira, 36,4ºC. O bairro Menino Deus marcou 35,9ºC e o Centro 32,9°.

Transtornos no trânsito

A EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) trabalhou para minimizar os efeitos da chuva no trânsito no fim de tarde na Capital. Agentes foram deslocados para orientar o trânsito nos locais mais críticos. Duas ruas foram totalmente bloqueadas em função do acúmulo de água e outras 27 tiveram bloqueio parcial, a única que permaneceu bloqueada parcialmente por mais tempo foi a avenida Sertório (Centro/bairro) entre as ruas Augusto Severo e Marquês do Alegrete. Além disso, em função da falta de energia, três semáforos ficaram fora de operação.

Brasil é o país dos raios

Dos 3,15 bilhões de raios que golpeiam a Terra e seus habitantes durante um ano, 100 milhões deles vêm desabar em terras brasileiras. O número, divulgado por uma equipe de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais não é superado por nenhum outro país.

Mas a pesquisa do Inpe vai muito além de contar faíscas no céu. Desde 1989, num trabalho que usa enormes balões – do tamanho de prédios de 20 andares –, o Instituto vem medindo a carga elétrica das nuvens e dos relâmpagos que atingem a Região Sudeste. Para isso, os balões levam sensores elétricos, sensores de raios X e até máquina fotográfica e câmera de vídeo. Registram tudo o que acontece a 30 quilômetros de altura.

Tanta investigação acabou encontrando as particularidades dos raios brasileiros, que são diferentes dos que caem em outros lugares. “Sessenta por cento dos que atingem a Região Sudeste, em alguns dias do verão, têm carga positiva”, diz Iara Cardoso de Almeida Pinto, geofísica espacial, que juntamente com o marido, o também geofísico espacial Osmar Pinto Jr., comanda a pesquisa. Outra surpresa, pois 90% dos raios do mundo têm carga negativa.

Um detalhe: raios positivos são, geralmente, mais destrutivos. Embora os relâmpagos sejam mais freqüentes dentro das nuvens do que das nuvens para o solo, os mais estudados são justamente estes, que vêm bater no chão – os mais ameaçadores.

“Os raios são fenômenos naturais que aguçam a curiosidade mas causam prejuízos e mortes”, diz Osmar Pinto Jr. Calcula-se que mais de 100 brasileiros morram todos os anos vítimas de raios (positivos e negativos). Quanto aos prejuízos, de acordo com dados da Eletropaulo (Eletricidade de São Paulo), no em 2015 ocorreram 974 casos de falhas ou interrupções da rede elétrica causadas pelos raios. Só para se ter uma idéia do tamanho do prejuízo, se um grande blackout atingisse toda a região da Grande São Paulo por uma hora implicaria uma perda de 30 milhões de dólares.

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