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Por Redação O Sul | 6 de maio de 2018
No dia 20 de abril, conhecido como dia da maconha, o senador democrata americano Chuck Schumer surpreendeu ao anunciar que havia mudado de posição e que passaria a apoiara descriminalização do consumo de maconha em nível federal.
Líder de seu partido no Senado, o democrata de Nova York, onde o consumo para fins médicos é liberado, foi além e diz que apresentará projeto de lei para tirar a maconha da lista federal de substâncias controladas.
No início deste mês foi a vez de Dianne Feinstein, democrata da Califórnia, onde a maconha é liberada para aso recreativo e médico, mudar de ideia e passar a defender o consumo legal da droga.
Os EUA já têm 29 estados, mais o Distrito de Columbia, em que o consumo da cânabis é liberado para fins médicos; dentre estes, em nove, mais DC, é permitido também o uso recreativo.
E a maioria dos americanos apoia a descriminalização da droga, segundo pesquisa da Universidade Quinnipiac, do fim do mês passado: são 63% a favor da liberação para uso recreativo e 93% que defendem a liberação para aso médico. Nunca o índice de apoio foi tão expressivo, segundo o levantamento, que foi realizado pela primeira vez em 2012.
A força da opinião pública pode estar levando congressistas a rever suas posições sobre a droga. Além disso, alguns congressistas, em especial democratas, enfrentam pressão para avançar com uma agenda liberal em meio ao governo republicano de Donald Trump.