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Por Redação O Sul | 1 de fevereiro de 2016
Os danos causados pela tempestade que atingiu Porto Alegre na noite de sexta-feira deixaram a maior parte da capital gaúcha sem água nesse domingo. O motivo era a falta de energia elétrica nos sistemas do Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos).
Ao longo do dia, à medida em que a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) conseguia estabilizar o fornecimento de energia para as estações de água, o Dmae colocava em funcionamento seus sistemas – seis, ao todo. À noite, todos já haviam sido normalizados. No entanto, alguns clientes seguiam sem abastecimento.
Por meio do telefone 156, da prefeitura de Porto Alegre, que voltou a operar nesse domingo, o Dmae informava que todas as suas estações “voltaram a operar normalmente. Porém, boa parte da Zona Norte e Zona Leste de Porto Alegre ainda apresenta problemas de abastecimento”. De acordo com as informações do órgão, não havia previsão de normalização para essas áreas.
Luz
Após o temporal, pelo menos 450 mil clientes da CEEE ficaram sem energia elétrica. No fim da tarde desse domingo, o número havia baixado para 53 mil – a maioria em Porto Alegre, predominantemente nos bairros Santana, Menino Deus, Bom Fim, Cidade Baixa e Petrópolis. Na área de concessão da AES Sul, não havia mais pontos sem energia elétrica.
Segurança
O prefeito em exercício de Porto Alegre, Sebastião Melo, reuniu-se, na manhã desse domingo, com o secretário estadual de Segurança Pública, Wantuir Jacini, e com representantes da Brigada Militar, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil Estadual, da Empresa Pública de Transporte e Circulação e da Guarda Municipal. O objetivo era avaliar as questões de segurança da cidade durante a recuperação dos danos do temporal e coordenar ações até o restabelecimento de água e luz na cidade. À tarde, Melo se reuniu com o governador José Ivo Sartori para discutir as ações que seriam adotadas.
As equipes da prefeitura e do governo estadual já haviam decidido pelo reforço do policiamento nos bairros mais afetados – Menino Deus, Cidade Baixa, Azenha, Bom Fim e Farroupilha. Os policiais que fariam a segurança do Carnaval de Rua da Cidade Baixa, que foi cancelado, foram deslocados para essas áreas. De acordo com o coronel Kleber Goulart, comandante interino do policiamento da cidade, não foram registradas ocorrências significativas nesses locais.