Quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de outubro de 2018
Dentre os 18 ex-ministros do presidente Michel Temer que se candidataram nas eleições de 2018, apenas 6 conseguiram se eleger no domingo (07). Onze saíram derrotados; um ainda disputa o segundo turno para governo.
Veja quem foi eleito
Fernando Coelho Filho (DEM) – eleito deputado federal por Pernambuco; Marcelo Calero (PPS) – eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro; Marcos Pereira (PRB) – eleito deputado federal por São Paulo; Marx Beltrão (PSD) – eleito deputado federal por Alagoas; Osmar Terra (MB) – eleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul; Ricardo Barros (PP) – eleito deputado federal pelo Paraná.
Veja quem saiu derrotado
Antonio Imbassahy – candidato a deputado federal pela Bahia; Bruno Araújo – candidato a senador por Pernambuco; Henrique Meirelles – candidato a presidente; Leonardo Picciani – candidato a deputado federal pelo Rio de janeiro; Mendonça Filho – candidato a senador por Pernambuco; Osmar Serraglio – candidato a deputado federal pelo Paraná; Maurício Quintella – candidato a senador por Alagoas; Roberto Freire – candidato a deputado federal por São Paulo; Romero Jucá – candidato a senador por Roraima; Ronaldo Nogueira – candidato a deputado federal pelo Rio Grande do Sul e Sarney Filho –candidato a senador pelo Maranhão.
Nenhum dos ex-ministros que foram candidatos ao Senado conseguiu se eleger. Helder Barbalho, que foi ministro da Integração Nacional de Temer até abril deste ano, é candidato ao governo do Pará e foi para o segundo turno contra Márcio Miranda (DEM).
A maioria dos ex-ministros de Temer preferiu se distanciar e não citar o presidente nas redes sociais. Nomeada por Temer para o ministério do Trabalho, Cristiane Brasil teve a posse barrada pela Justiça e por isso não consta da lista oficial dos ministros de Temer. Ela era candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro e também não foi eleita.
Presidente do Senado
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) não obteve votos suficientes para se reeleger como senador. Com 100% das urnas apuradas, Eunício Oliveira tem 1.313.793 votos, equivalente a 16,93% dos votos válidos. As duas vagas para senador no Ceará ficaram com Cid Gomes (PDT), com 3.228.533 votos (41,62%) e Eduardo Girão (PROS), com 1.325.786 votos (17,09%).
Atual presidente do Senado, Eunício Oliveira foi reeleito ao cargo de Senador pelo MDB e cumpre oito anos de mandato. Já foi deputado federal por três legislaturas – no período de 1999 e 2010 – e ministro das Comunicações do Governo Luís Inácio Lula da Silva, entre 2004 e 2005.
Campanha
Aliado de Camilo Santana (PT) nesta campanha eleitoral, Eunício Oliveira conseguiu desbancar o apoio do PT à reeleição de José Pimentel – cujo mandado no Senado termina em janeiro de 2019 – em troca do fortalecimento da candidatura do governador e do grupo político formado por ele que contou com o apoio de 24 partidos políticos.
Se, por um lado Camilo Santana optou por transitar em palanque duplo – com apoio a Ciro Gomes e Fernando Haddad, para a presidência da República, Eunício Oliveira revelou apoio ao candidato petista, Fernando Haddad.