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Mundo A Malásia vai devolver toneladas de lixo e disse que não quer continuar sendo o “lixão” do planeta

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Uma mulher tira fotos de depósitos de lixo cheios de plástico na Malásia. (Foto: Reprodução)

O governo da Malásia afirmou, nesta terça-feira (28), que devolverá centenas de toneladas de resíduos plásticos para seus países de origem e disse que não quer continuar sendo o “lixão” do planeta. A medida é similar à tomada por outros países do Sudeste Asiático.

Em 22 de maio, o governo das Filipinas ordenou que sejam mandadas de volta para o Canadá toneladas de lixo que o governo alega terem sido enviadas ilegalmente pelo país norte-americano ao seu território.

A cada ano, são produzidas cerca de 300 milhões de toneladas de plástico, segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês). A grande maioria termina em lixões, ou nos oceanos, o que provoca uma poluição que a comunidade internacional não consegue administrar.

A China aceitou, durante anos, os resíduos plásticos de todo mundo. Em 2018, abandonou essa prática por razões ambientais. E, agora, vários países do Sudeste Asiático estão fazendo o mesmo.

“Pedimos aos países desenvolvidos que parem de enviar seus resíduos para o nosso país”, disse a ministra de Energia, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Clima da Malásia, Yeo Bee Yin.

“Vamos devolvê-los para seus países de origem”, acrescentou, após inspecionar vários contêineres cheios de resíduos em Port Klang, o porto mais ativo do país.

Os números oficiais apontam que as exportações de plástico para a Malásia triplicaram desde 2016, atingindo 870.000 toneladas no ano passado.

Caso nas Filipinas

Neste mês, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ordenou que fossem mandadas de volta para o Canadá toneladas de lixo que o governo filipino alega terem sido enviadas ilegalmente pelo país ao seu território, anos atrás.

O anúncio foi feito no dia 22 pelo porta-voz da presidência filipina, Salvador Panelo. Segundo ele, se Ottawa se recusar a receber o lixo, ele será despejado em águas canadenses.

“O posicionamento do presidente é fundamentado em princípios e inflexível: as Filipinas, como uma nação soberana independente, não podem ser tratadas como lixo por outra nação estrangeira”, afirmou Panelo.

O porta-voz disse que Duterte ordenou seu governo a contratar uma empresa de transporte privada para transportar ao Canadá um total de 69 contêineres contendo cerca de 2 mil toneladas de lixo. As Filipinas vão arcar com os custos do envio, afirmou.

Segundo ele, a empresa contratada se chama Bollore Logistics Canada e levará “com segurança o lixo de volta ao Canadá o mais rapidamente possível”. O transporte deve ser concluído até o final de junho, calculou o porta-voz.

Esses contêineres foram enviados ao país asiático entre 2013 e 2014 por uma empresa canadense, supostamente para que o lixo fosse reciclado. As remessas foram rotuladas como plásticos, mas continham também resíduos como fraldas, jornais e garrafas de água. Há anos o debate sobre o que fazer com esse material é acirrado.

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