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Mundo A Microsoft, o Google, a Intel e a Amazon debaterão sobre Inteligência Artificial com o governo dos EUA

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A descoberta foi publicada no periódico científico Cell. (Foto: Reprodução)

A Administração de Donald Trump ainda é bastante resistente às inteligências artificiais e, por conta disso, o governo dos Estados Unidos decidiu convocar Google, Microsoft, Intel e Amazon para uma conversa esclarecedora. As informações são de fontes do Washington Post.

A reunião ficou marcada para esta quinta-feira (10), e representantes de 38 companhias, incluindo as gigantes citadas, estarão presentes, discutindo maneiras de o governo do país financiar pesquisas sobre IA (inteligência artificial), bem como uma regulamentação da tecnologia. As fontes do jornal disseram ainda que o governo também estaria ponderando propostas que podem incluir o fornecimento de mais dados para pesquisas em IA.

Entre as preocupações da Casa Branca, está apoiar iniciativas que poderiam levar a perdas massivas de empregos no país, sem haver um plano concreto para fazer a transição desses trabalhadores. Por outro lado, os Estados Unidos têm interesse em se tornarem líderes nos avanços da IA. Outra questão que preocupa os governantes são os possíveis riscos de segurança nacional, tanto relacionados a empresas estrangeiras que usam a IA, quanto empresas que lidam com dados confidenciais e sensíveis.

Resta aguardar que a tal reunião aconteça para vermos se essa cúpula já produzirá resultados que levem a ações concretas, ou se o debate se estenderá por sabe-se lá quanto tempo, até que uma regulamentação da inteligência artificial esteja a caminho nos EUA.

Europa quer competir com os EUA

No Bristol Robotics Laboratory, no Sudoeste da Inglaterra, dezenas de máquinas de metal minúsculas foram posicionadas para dançar sobre uma superfície branca e brilhante em experimentos “aglomerantes” para monitorar como elas se organizam e funcionam juntas.

A cena nesta instalação financiada pela UE (União Europeia) reflete o que o continente está tentando fazer agora para competir contra os EUA e a China em inteligência artificial.

A Comissão Europeia anunciou que quer criar uma rede de centenas de Centros de Inovação Digital como o de Bristol. O objetivo é ajudar empresas e cientistas da Europa a trabalharem em conjunto para impulsionar a pesquisa e a adoção de novas tecnologias entre milhares de pequenas e médias empresas que constituem a espinha dorsal da economia.

“A ideia é que todos esses centros se conectem e se comuniquem, para maximizar o impacto das tecnologias e dos conhecimentos que desenvolvem”, disse Farid Dailami,professor associado que administra o centro de protótipos em Bristol, que conecta pesquisadores e financiamento a empresas que precisam de robótica.

A Europa já tem duas das maiores empresas de robótica do mundo, a suíça ABB e a alemã Kuka. No entanto, o continente não tem nenhuma grande plataforma de internet, na escala do Google ou da chinesa Tencent Holdings, para absorver os dados que fundamentam muitos dos avanços tecnológicos atuais em IA.

Para piorar, gigantes da tecnologia dos EUA e da China têm muito dinheiro, o que lhes permite não apenas financiar pesquisas caras, mas também conquistar startups europeias de sucesso. A Kuka foi comprada por uma empresa chinesa e o Google adquiriu a estrela em ascensão do Reino Unido em IA, a DeepMind.

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