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Ciência A Nasa aposentou o telescópio Kepler por falta de combustível. O satélite detém o recorde de planetas fora do Sistema Solar

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A Kepler foi responsável por descobrir mais de 2,6 mil outros planetas fora de nosso Sistema Solar. (Foto: Reprodução)

O telescópio Kepler, lançado ao espaço no ano de 2009, revolucionou a maneira como enxergamos o Universo ao nosso redor. Infelizmente, agora, o dispositivo foi confirmado oficialmente pela Nasa (agência espacial norte-americana) como desativado após ter entrado em modo de hibernação por falta de combustível.

A agência espacial norte-americana já sabia que o problema aconteceria mais cedo ou mais tarde, pois no começo do ano informou que o telescópio estava se aproximando de ficar sem combustível. Nesta terça-feira (30) a Nasa certificou-se de que a Kepler não vai mais acordar de seu estado inerte.

O que há lá fora

Foi esse telescópio que confirmou aos cientistas que o Universo está cheio de planetas similares à Terra. A Kepler foi responsável por descobrir mais de 2,6 mil outros planetas fora de nosso Sistema Solar e uma grande parte deles poderia, potencialmente, conter vida extraterreste. O dispositivo obteve tantos dados para os cientistas que eles ainda trabalham em cima dessas informações até hoje. Os cientistas correram para poder baixar todos os dados capturados pelo telescópio antes que ele entrasse em hibernação para sempre.

“Quando começamos a conceber esta missão há 35 anos, não sabíamos de um único planeta fora do nosso sistema solar”, disse o fundador da missão Kepler William Borucki, agora aposentado, em um comunicado à imprensa. “Agora que sabemos que planetas estão por toda parte, a Kepler nos colocou em um novo curso que é promissor para as futuras gerações explorarem nossa galáxia”.

Herdeiro à altura

Para assumir o papel importante da Kepler como caçador de planetas, o telescópio TESS já está em funcionamento buscando por aí outros astros que se assemelhem à Terra para, quem sabe, descobrir vida fora do planeta – ou até mesmo achar um substituto para nosso lar, visto que maltratamos tanto essa bolinha azul perdida nos confins do espaço.

Vênus

A ficção científica popular do início do século XX descrevia Vênus como uma espécie de país das maravilhas, com temperaturas quentes e agradáveis, florestas, pântanos e até dinossauros. Em 1950, o Planetário Hayden do Museu Americano de História Natural oferecia reservas para a primeira missão turística espacial, muito antes das empresas Blue Origin, SpaceX e Virgin Galactic, que hoje procuram transformar isso em realidade. A única coisa que o interessado precisava fazer era dar seu endereço e marcar a casinha de seu destino preferido, entre as quais estava Vênus.

Hoje em dia, é pouco provável que aqueles que querem ser turistas espaciais sonhem em ir a Vênus. Como demonstraram várias missões nas últimas décadas, o planeta não é um paraíso, e sim um mundo infernal com temperaturas extremas, atmosfera tóxica e corrosiva e pressões esmagadoras na superfície.

Apesar disso, a Nasa trabalha atualmente em uma missão tripulada conceitual a Vênus, chamada Havoc (sigla em inglês para Conceito Operacional a Grande Altitude em Vênus).

Mas como essa missão pode ser possível? As temperaturas na superfície do planeta (460°C) são mais altas que as de Mercúrio, embora Vênus esteja cerca de duas vezes mais longe do Sol. São mais altas que o ponto de fusão de muitos metais, incluindo o bismuto e o chumbo, que podem até cair como “neve” sobre os picos montanhosos mais altos. A superfície é uma paisagem árida e rochosa formada por extensas planícies de rocha basáltica pontilhadas por formações vulcânicas, e várias regiões montanhosas tão grandes como continentes.

O planeta também é jovem do ponto de vista geológico e sofreu episódios catastróficos de renovação da superfície. Esses episódios extremos são causados pelo acúmulo de calor abaixo da superfície, o que acaba fazendo com que ela se derreta, expulse o calor e volte a se solidificar. Sem dúvida, é uma perspectiva aterradora para qualquer visitante.

 

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