Quinta-feira, 12 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2015
O físico Gerard O’neill Princenton, com a ajuda do Centro de Pesquisas da Nasa (agência espacial americana) e da Universidade de Standford, nos EUA, criou em 1970 inúmeros estudos sobre como seriam as possíveis colônias de seres humanos no espaço. As estruturas, quase todas circulares, imitavam ambientes fechados com verdadeiras simulações de habitats na Terra, com vegetações e temperaturas específicas, de um modo bastante semelhante ao apresentando no filme de ficção-científica “Elysium”, de 2013.
O artista Don Davis foi o responsável por reproduzir no papel esses ambientes espaciais. De fato, o filme utilizou várias dessas ilustrações como inspiração para criação da estação Elysium, já que o projeto foi real. Essas naves espaciais gigantes que ficariam em órbita não se concretizaram por várias razões e os projetos nunca saíram do papel – exceto pelos desenhos, que foram publicados nos últimos anos.
As ilustrações são fantásticas – em alguns momentos são bem futuristas e em outros parecem um tanto ultrapassadas, criando uma combinação interessante. Todos os projetos de colônias visavam ser autossustentáveis, com campos agrícolas, regiões aquáticas e pequenas florestas.
Muito antes do projeto Mars One, a Nasa já imaginava cada colônia, com o tamanho de pequenos municípios do interior, com habitats com gravidade artificial, temperatura e clima próprio, e diversos aspectos que assemelhariam o local a Terra.
Existiriam três tipos de colônias: toroidal (em forma de donut), esférica e cilíndrica. Todas elas rodariam para simular a gravidade da Terra. Elas também seriam acesas por grandes espelhos que refletiam os raios solares para o interior das colônias.
As colônias toroidais seriam capazes de acomodar entre 10 e 140 mil pessoas. Já as colônias esféricas poderiam ter apenas de 10 a 30 mil pessoas. As cilíndricas seriam capazes de acomodar mais de um milhão de pessoas. O modelo de agricultura nas colônias seria em áreas suspensas.