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Mundo A Nike está sofrendo um boicote por apoiar um jogador de futebol americano que se ajoelhou em protesto durante a execução do hino dos Estados Unidos

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Colin Kaepernick (centro), ex-quaterback do San Francisco 49ers, se ajoelha em protesto à execução do hino nacional americano, em 2016. (Foto: Reprodução)

A decisão da marca de material esportivo Nike de usar o jogador de futebol americano Colin Kaepernick em sua mais recente campanha publicitária causou muitas reações nas redes sociais, com críticos queimando e destruindo produtos da empresa, e outros dizendo que os compraram justamente em apoio à iniciativa. Imediatamente depois que Kaepernick divulgou no Twitter sua participação, iniciou-se um intenso movimento de boicote contra a empresa.

O anúncio traz uma foto de Kaepernick com a frase “Acredite em algo, mesmo que signifique sacrificar tudo”.

O ex-jogador dos San Francisco 49ers não atua na liga profissional americana NFL desde a temporada de 2016-2017, quando protagonizou uma polêmica por, em vez de ouvir de pé o hino dos Estados Unidos,se ajoelhar para protestar contra os recorrentes casos de violência policial contra cidadãos negros.

“Não vou me levantar para mostrar orgulho pela bandeira de um país que oprime as pessoas negras. Para mim, isso é mais importante que o futebol. Seria egoísta de minha parte olhar para outro lado. Há cadáveres nas ruas”, disse, na época, o quarterback dos 49ers.

Uma das pessoas que se posicionaram contra a Nike foi o cantor de música country John Rich. “Nosso técnico de som acabou de cortar a marca Nike de suas meias. Ex-fuzileiro. Prepare-se @Nike, multiplique isso por milhões”, escreveu no Twitter, junto a uma foto das meias cortadas.

Um usuário chamado Sean Clancy postou um vídeo de um par de tênis da Nike em chamas e diz que a marca o forçou a escolher entre seus calçados favoritos ou seu país. “Desde quando a bandeira americana e o hino nacional se tornaram ofensivos?”, questiona.

Já uma usuária identificada como Arlan postou foto de um par de tênis dizendo que “imediatamente” os comprou, em meio à polêmica.

Esta não é a primeira vez que americanos protestam contra atitudes consideradas políticas de determinadas marcas destruindo suas mercadorias.

Em abril, membros da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) destruíram caixas térmicas da marca YETI depois que a empresa cancelou seu relacionamento com a entidade que faz lobby pelo direito de portar armas. Alguns até explodiram os coolers, que são vendidos por centenas de dólares, como informa a rede CNN.

Em novembro de 2016, houve também clientes da marca de roupas esportivas New Balance que queimaram seus tênis em protesto pelo suposto apoio da marca a Donald Trump.

Kaepernick enfrenta uma situação paradoxal: enquanto o Museu de História Afro-Americana recebeu vários de seus itens pessoais para exposição, os times da NFL não o contratam por “antipatriotismo”.

O museu, inaugurado em 2016 pelo então presidente Barack Obama, terá algumas das camisas e capacetes que Kaepernick utilizou ao longo da carreira na próxima mostra sobre o movimento “Black Lives Matter”.

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